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Após tropeços nos últimos dois anos, Flamengo inicia Libertadores mirando fase de grupos mais sólida

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abril 3, 2025
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Flamengo perdeu para Olimpia em mais uma fraca atuação e deu adeus ao sonho do tetra da Libertadores — Foto: Norberto Duarte/AFP

A trajetória do Flamengo na Libertadores deste ano começa às 21h30 de hoje, na Venezuela, contra o Deportivo Táchira, um tipo de adversário que pode parecer simples, mas que marcou os recentes roteiros melancólicos do clube na competição. Em 2025, a diretoria e a comissão tratam como prioridade a conquista do Brasileirão após quatro temporadas, mas também há um débito continental em aberto. Após ser campeão invicto em 2022, o rubro-negro se complicou por acumular resultados inesperados contra equipes de pouca expressão durante a fase de grupos e não conseguiu voltar a uma semifinal.

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Os episódios ainda estão frescos na memória do torcedor: em 2023, derrota para o Aucas-EQU e empate com Ñublense-CHI; em 2024, revés para o Palestino-CHI. Como resultado, o clube passou como segundo colocado e terminou eliminado fora de casa por Olimpia-PAR (oitavas de 2023) e Peñarol-URU (quartas de 2024), dois gigantes do continente, mas que hoje pertencentes a realidades financeiras distantes.

Flamengo perdeu para Olimpia em mais uma fraca atuação e deu adeus ao sonho do tetra da Libertadores — Foto: Norberto Duarte/AFP

Decidir em casa não vem sendo fator tão preponderante para um campeão, visto as campanhas de Fluminense e Botafogo até os últimos dois títulos, mas facilita o caminho para os times mais qualificados. O Flamengo, que predomina como mandante, não vence fora de casa no torneio há nove jogos. Desde a goleada por 4 a 0 sobre o Vélez-ARG na semifinal de 2022, são quatro empates e cinco derrotas.

Rivais como Palmeiras e River Plate-ARG aparecem regularmente entre as melhores campanhas da fase de grupos, e o Flamengo tem a missão de voltar a desempenhar à altura neste estágio. Ano passado, a equipe de Tite pareceu “tirar o pé” ao ceder um empate para o Millonarios-COL — o jogo em Bogotá terminou em 1 a 1 —, pensando na final do Carioca contra o Nova Iguaçu.

Desde que assumiu o Flamengo, Filipe Luís passa a impressão de que não permitirá que seus jogadores voltem a ter uma postura parecida. Neste ano, o treinador vem escalando tudo o que tem de melhor nos principais jogos, o que pode mudar, no entanto, com a maratona de partidas ou os tantos problemas físicos. Hoje, além de Arrascaeta, Gerson e Danilo, também não jogarão Plata e Wesley, desgastados após servirem suas seleções na data Fifa.

— Cada ano é diferente. Agora começou a temporada. Oito clássicos, duas finais (Supercopa e Carioca), desgaste de seleção… Não é fácil jogar depois da data Fifa. Mas tem muita coisa boa. O que mais sinto é ambição dos jogadores de conquistar — garantiu Filipe Luís.

O futebol que o treinador propõe empolga e será posto à prova na sequência de 16 jogos quase ininterruptos até o Mundial de Clubes, em junho. Pela Libertadores, além de ter feito uma longa viagem a San Cristóbal nesta rodada, o elenco irá à altitude de Quito para enfrentar a LDU em 22 de abril e ao interior da Argentina para duelar com o estreante Central Córdoba em 7 de maio. Serão mais de 22 mil quilômetros percorridos.

Jogadores do Flamengo saem de campo cabisbaixos após derrota do rubro-negro para o Palestino pela Libertadores — Foto: Javier TORRES / AFP
Jogadores do Flamengo saem de campo cabisbaixos após derrota do rubro-negro para o Palestino pela Libertadores — Foto: Javier TORRES / AFP

A logística se mistura aos desafios do Brasileirão, a exemplo de domingo, quando o Flamengo emendará uma viagem a Salvador para enfrentar o Vitória. Isso pode tornar as partidas da Libertadores potenciais “cascas de banana”, como a ida ao Equador no meio de um clássico com o Vasco e um jogo contra o Corinthians, e a última rodada, contra o Táchira, entre jogos contra Palmeiras e Fortaleza.

— Isso foi uma decisão interna do clube e que tem várias explicações. Do ponto de vista esportivo, ser campeão brasileiro te abre portas para a Libertadores, Mundiais, tudo isso. Do ponto de vista de planejamento, é “mais fácil” ser campeão brasileiro, porque é uma prova de regularidade em que você pode escorregar e recuperar mais a frente. Na Libertadores ou a Champions League, às vezes você tem um dia ruim e pode ser que não atinja o objetivo — disse José Boto em entrevista ao GLOBO.

Se tiver postura à altura da Libertadores, o Flamengo não pode pedir um adversário mais acessível hoje. Mesmo bicampeão venezuelano e atual vice-líder do torneio local, com 18 pontos após nove rodadas, o Deportivo Táchira deve brigar pelo terceiro lugar do grupo e a vaga na Copa Sul-Americana. Alguns dos principais nomes, como o zagueiro Carlos Vivas e o meia Maurice Cova, devem atuar, mas o treinador Edgar Pérez Greco tem várias baixas importantes por lesão.

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