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assim como Collor, outros seis políticos usaram tornozeleira eletrônica por condenações na Lava-Jato

BRCOM by BRCOM
maio 5, 2025
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O ex-ministro Antonio Palocci — Foto: Reprodução

A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que concedeu prisão domiciliar ao ex-presidente Fernando Collor determinou o uso de tornozeleira eletrônica pelo antigo chefe do Executivo. Além dele, outros seis políticos tiveram de usar o dispositivo em decorrência de processos que derivam da Operação Lava-Jato.

Collor foi condenado pelo STF, em 2023, a oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A maioria dos ministros considerou que ele participou de um esquema de corrupção na BR Distribuidora, que na época era subsidiária da Petrobras. A prisão foi determinada por Moraes no fim de abril.

Veja outros cinco políticos que tiveram de usar tornozeleira eletrônica:

O ex-ministro Antonio Palocci — Foto: Reprodução

Ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil em governos petistas, Antonio Palocci foi condenado em junho de 2017 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A decisão foi do então juiz Sergio Moro. Ele foi preso em setembro de 2016 sob acusação de negociar pagamentos ao PT com Marcelo Odebrecht, dono da construtora Odebrecht.

Palocci teve a pena fixada em 9 anos e 10 dias. O cumprimento da pena passou para o regime semiaberto em novembro de 2018, com tornozeleira eletrônica, e aberto, em 2019. Dois anos depois, a Justiça Federal do Paraná autorizou a retirada do dispositivo.

O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha — Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP/25-06-2015
O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha — Foto: YASUYOSHI CHIBA/AFP/25-06-2015

O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha teve a prisão domiciliar autorizada em março de 2020, após a defesa do ex-deputado alegar que ele era idoso e o regime fechado poderia trazer consequências para a saúde dele. O ex-parlamentar teve a prisão revogada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), um ano depois, e não precisa mais utilizar tornozeleira eletrônica.

Cunha foi condenado pelo TRF-4, em 2017, a 14 anos e 6 meses de prisão por corrupção passiva, evasão de divisas e lavagem de dinheiro. A sentença, contudo, foi anulada pelo STF em 2023. Mesmo assim, ele ainda responde a processos na Justiça Eleitoral do Rio, relacionados a contratos entre a Petrobras e o estaleiro Samsung Heavy Industries, firmados entre 2006 e 2012.

O ex-governador Sergio Cabral — Foto: Bruno Dantas
O ex-governador Sergio Cabral — Foto: Bruno Dantas

Nenhum político foi tão atingido pela Lava-Jato quanto o ex-governador do Rio Sérgio Cabral. Com mais de 20 condenações e penas que superam 300 anos de prisão, ele virou uma espécie de símbolo da operação.

Cabral deixou a cadeia em dezembro de 2022. Três meses depois, os desembargadores do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) decidiram substituir a prisão do ex-governador do Rio de Janeiro, que estava no regime domiciliar, por medidas cautelares. Entre elas, o uso de tornozeleira eletrônica, a apreensão do passaporte e comparecimento mensal à Justiça. O ex-governador está autorizado a circular fora da residência em que vive, desde que esteja com o dispositivo.

O ex-ministro José Dirceu durante entrevista — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/02-12-2024
O ex-ministro José Dirceu durante entrevista — Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/02-12-2024

Ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu foi condenado em 2017 por Moro a 11 anos e três meses de prisão, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pela acusação de ter recebido propina em um contrato da Petrobras. No ano seguinte, o TRF-4 manteve a condenação, mas diminuiu a pena para oito anos e 10 meses.

Dirceu chegou a ser solto provisoriamente em junho de 2018 e passou a usar tornozeleira, mas voltou à cadeia 11 meses depois. O ex-ministro deixou o regime fechado novamente em novembro daquele ano.

Em outubro de 2024, o ministro do STF Gilmar Mendes anulou as condenações de Dirceu na Lava-Jato. O magistrado considerou o ex-juiz Sérgio Moro suspeito ao praticar atos contra o ex-ministro, mesmo entendimento aplicado anteriormente em relação ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Geddel Vieira Lima — Foto: André Coelho/Ag. O Globo
Geddel Vieira Lima — Foto: André Coelho/Ag. O Globo

Em 2017, o ex-ministro Geddel Vieira Lima foi preso em Salvador. A operação foi feita três dias depois da apreensão de R$ 51 milhões em apartamento ligado a Geddel. A prisão ocorreu na Operação Cui Bono que investigou desvios de recursos na Caixa. Em janeiro, a PGR pediu a condenação de Geddel a 80 anos de prisão por lavagem e associação criminosa.

O ex-ministro foi condenado pela 2ª Turma do STF pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa. Geddel teve a prisão domiciliar, com previsão de uso de tornozeleira eletrônica, concedida pela Corte em julho de 2020.

Luiz Fernando Pezão — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo
Luiz Fernando Pezão — Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo

O ex-governador foi preso em 2018 na Operação Boca de Lobo, baseada na delação premiada de Carlos Miranda, operador financeiro de Sérgio Cabral, de quem Pezão foi vice-governador entre 2010 e 2014. Miranda disse que pagou uma mesada de R$ 150 mil para Pezão na época em que ele era vice-governador.

Pezão deixou a prisão em dezembro de 2019 e passou a usar tornozeleira eletrônica. O ex-governador do Rio foi autorizado pela Justiça carioca a retirar o aparelho em outubro de 2021. No mesmo ano, ele foi condenado a 98 anos, 11 meses e 11 dias de prisão por crimes de corrupção passiva, ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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