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Bortoleto comenta evolução na Fórmula 1, fala de amizade com Verstappen e torce por Drugovich no grid em 2026

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agosto 5, 2025
in News
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Gabriel Bortoleto em ação no fim de semana do GP da Hungria — Foto: ATTILA KISBENEDEK / AFP

Depois de colocar o Brasil de volta ao grid da Fórmula 1 após oito anos, Gabriel Bortoleto vem mostrando que não chegou à categoria máxima do automobilismo por acaso. O paulista de 20 anos tem demonstrado rápida evolução e aprendizado, o que lhe rendeu elogios de seus chefes na Sauber e da imprensa mundial, além de renovar a esperança dos torcedores brasileiros.

A bordo de um carro de uma equipe intermediária, ele chegou em sexto no GP da Hungria, no último domingo — melhor resultado de um brasileiro desde Felipe Massa em 2017. É a terceira vez que pontua nas quatro últimas etapas. Em entrevista exclusiva ao GLOBO, Bortoleto fez um balanço de seu início na F1, sua parceria com Nico Hülkenberg e sua amizade com o tetracampeão Max Verstappen.

Como você está se sentindo em meio a esta ascensão na temporada da Fórmula 1?

Estou feliz com a forma como as coisas estão se encaminhando. A temporada tem sido muito positiva. Tivemos ótimos resultados dentro das nossas condições, com grande evolução minha, do carro, da equipe. Muitas coisas mudaram.

O que você tem curtido mais neste início na Fórmula 1 em relação aos tempos de F2?

Pilotar o carro é muito top. Tem muita aerodinâmica, velocidade… E gosto do sentimento durante o fim de semana das etapas: FP1, FP2, FP3, classificação…

E o que é mais desafiador?

As corridas são um pouco diferentes daquelas nas categorias de base, são muito mais longas, têm mais estratégias e compostos de pneus envolvidos, então você pode jogar muito mais com isso. É desafiador e, ao mesmo tempo, muito divertido. Estou aprendendo bastante.

Você marcou seus primeiros pontos na categoria (nos GPs da Áustria, da Bélgica e da Hungria). Qual é o sentimento na hora da bandeirada?

É incrível. Quando acaba a corrida e você fez tudo o que podia, somando pontos para a equipe, é muito positivo. É um sentimento de felicidade e missão cumprida. Ter fins de semana sólidos na Fórmula 1 é importante.

Gabriel Bortoleto em ação no fim de semana do GP da Hungria — Foto: ATTILA KISBENEDEK / AFP

O carro da Sauber tem evoluído acima das expectativas. Como tem sido participar desse processo?

Estou me sentindo muito bem com a equipe nesse sentido, eles me ouvem bastante. Conseguimos alinhar os carros e os comentários entre o Nico (Hülkenberg, companheiro de equipe) e eu. Melhoramos graças a toda a equipe e ao trabalho da minha parte e do Nico.

Como é a relação com seu primeiro companheiro na F1?

Tem sido extremamente legal construir essa amizade. Sabemos como é ser companheiro de equipe. Muitas vezes não se tem uma boa relação, mas, no nosso caso, foi o contrário. Desde o começo, nos damos superbem. Ele tem sido um cara superaberto e tem me ajudado a melhorar em vários sentidos. E consigo ser bem aberto com ele, mesmo que ele tenha mais coisas para me ensinar do que eu a ele. Essa transparência gera um ambiente muito positivo na equipe. Quando você tem um ambiente de briga, de guerra, nunca é legal.

Gabriel Bortoleto e Nico Hulkenberg, dupla da Sauber — Foto: JONAS ROOSENS / AFP
Gabriel Bortoleto e Nico Hulkenberg, dupla da Sauber — Foto: JONAS ROOSENS / AFP

Você também é amigo do Max Verstappen, piloto da RBR. Qual é a importância dele?

Ele é um grande piloto, um dos melhores da história. Treinamos muito no simulador, ele me dá muitas dicas, até durante os fins de semana de corrida. Sou grato por essa amizade e por todo apoio que ele me dá desde a F3. Ele me ajudou muito a estar na F1 ao falar bem de mim para os chefes de equipes. Quando seu nome está na boca de campeões, como (Fernando) Alonso e Max, alguma coisa tem aí.

Gabriel Bortoleto e Max Verstappen durante o fim de semana do GP da Bélgica — Foto: SIMON WOHLFAHRT / AFP
Gabriel Bortoleto e Max Verstappen durante o fim de semana do GP da Bélgica — Foto: SIMON WOHLFAHRT / AFP

Podemos ter um segundo brasileiro no grid no ano que vem. Felipe Drugovich, reserva da Aston Martin, está cotado para pilotar a Cadillac, escuderia que estreará em 2026. Vocês têm conversado?

Seria incrível ter outro brasileiro no grid. Drugo merece muito, foi campeão da F2 antes mesmo de mim. Ele mostrou incrível potencial nos treinos, é dedicado, esforçado e tem conhecimento muito bom sobre F1 em geral. É um grande amigo e que está pronto para assumir um assento. Seria muito legal se ele conseguisse essa vaga na Cadillac. Mas é um mistério, tem muitas especulações. Será (Valtteri) Bottas, (Sergio) Pérez, (Mick) Schumacher, Drugo? Só saberemos quando anunciarem. É manter os dedos cruzados e torcer para que dê certo.

Você vai correr em Interlagos como piloto da F1 pela primeira vez em novembro. Como tem sido o carinho do público brasileiro e qual é a expectativa para São Paulo?

Não vejo a hora de estar em Interlagos, ver o público torcendo e pilotar naquela pista incrível, em casa. Nem consigo explicar o que vou sentir, porque vai ser tanta emoção para mim… Como um piloto brasileiro desde pequeno, correr no meu país vai ser excepcional.

Dos circuitos que já correu na F1, algum se tornou favorito?

Acho que Suzuka (Japão). Tinha muita vontade de correr lá. É uma pista animal, tem curva de alta velocidade que não acaba mais. É louca. Foi um dos meus GPs favoritos pela pista em si.

Como você avalia sua temporada até esta pausa?

Tem sido muito positiva. Tivemos altos e baixos, mas o importante é estar nessa crescente. Se tivermos que dar um passo para trás para dar dois para frente, é normal. Tive esses momentos este ano já, mas nas últimas etapas tenho tido bons resultados, e isso me trouxe bastante confiança. Estou bem feliz com a equipe e com o carro. Acabamos de chegar à metade da temporada, vamos ver como vai ser daqui para frente.

E qual missão você espera ter cumprido em dezembro, ao fim da temporada?

Quero continuar pontuando durante o ano constantemente, fazendo boas classificações. Meu objetivo é sempre entregar o máximo do carro e o melhor que posso. É continuar focado no processo, que as coisas vão chegar naturalmente.

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