Da era do rádio ao BRock, dos gramados aos folhetins, personalidades que marcaram a cultura e a sociedade brasileiras são temas de mostras em cartaz na cidade. Os fãs da Pequena Notável e seu balangandãs têm só até quarta-feira para conferir “Viva Carmen” (Museu Carmen Miranda; ter a sex, das 11h às 17h; sáb, dom e feriados, das 12h às 17h; grátis), que passeia pela vida e obra de Carmen Miranda (1909-1955) a partir de 120 itens, entre figurinos, fotos, programas e cartazes. Depois, o museu fecha as portas para se preparar para outra exposição, em agosto.
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Um dos expoentes do rock brasileiro, Cazuza (1958-1990) ganhou no último mês uma exposição imersiva, “Cazuza exagerado” (Shopping Leblon; seg a sáb, das 10h às 22h; dom, das 13h às 21h; a partir de R$ 80; até 31 de agosto), que une itens de acervo — que vão da roupinha de batismo à escrivaninha usada para compor —, ambientes cenográficos, um holograma de um show e até fotos animadas com IA.
Outra que bate um bolão é a imersiva “Uma homenagem ao Rei Pelé” (Maracanã; diariamente, das 9h às 17h, sujeito à alteração em função dos jogos; a partir de R$ 20, para cariocas; até agosto), que celebra a vida do craque (1940-2022). São dez ambientes que incluem camisetas históricas, bolas autografadas e até a recriação, com itens originais, da barbearia que ele ia em Santos.
No Jardim Botânico, o foco é um craque da música. “Tom Jobim: discos solo”, mostra permanente do Instituto Antônio Carlos Jobim (Rua Jardim Botânico 1.008; qui a ter, das 9h às 17h; grátis), passeia pelos 12 álbuns individuais do compositor carioca (1927-1994) por meio de documentos, fotos, gravações, partituras, objetos pessoais e depoimentos.
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No MIS – Museu da Imagem e do Som (Rua Visconde de Maranguape 15, Lapa. Seg a sex, das 10h às 17h. — fechado durante a cúpula do Brics. Grátis), duas mostras passeiam pela vida e obra de personalidades importantes da mídia brasileira. “Janete Clair 100 anos — A usineira de sonhos” celebra o centenário de nascimento de uma das maiores autoras de novelas (1925-1983), que tem obras como “Irmãos Coragem” (1970) e “O astro” (1977) no currículo, a partir de itens pessoais, fotos de acervo, roteiros originais e depoimentos de atores e diretores (até dezembro). Em “Chatô e os Diários Associados – 100 anos de paixão”, é possível navegar pela trajetória do comunicador Assis Chateaubriand (1892-1968) e de seu império midiático (até 24 de setembro).