cena de 1988 em que Maria de Fátima finge não conhecer o pai viraliza

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A cena, prevista para ir ao ar nesta sexta-feira (18), já causou uma série de compartilhamentos nas redes sociais da primeira versão da sequência, na qual a personagem então vivida por Glória Pires encontrava o pai, pepel de Daniel Filho.

Nos próximos capítulos o público também verá outra cena que ficou na memória, a da troca das malas idênticas de Rubinho e de Marco Aurélio (Alexandre Nero), com os dólares que o executivo da TCA tentava evadir do país.

Participação de um mês

Intérprete de Rubinho na versão original, Daniel Filho foi, juntamente com Boni e Janete Clair, um dos responsáveis por colocar no ar a estrutura de novela que se conhece hoje, em termos de grade, forma e conteúdo. Ele chegou à TV Globo em 1967, quando a cubana Gloria Magadan ainda dava as cartas nos folhetins da emissora, com histórias pouca conectadas à realidade brasileira e com tintas carregadas na dramaticidade. Com a saída dela, ele ocupou, entre 1970 e 1975, o cargo de produtor-geral de dramaturgia e, em seguida, diretor da Central Globo de Produções. Também foi diretor de criação da emissora e fazia participações em novelas, como em “Vale tudo”.

Rubinho foi um papel que, em 1988, durou menos de um mês. Na versão original e na atual, o personagem tem um ataque cardíaco e morre quando está de “carona” num jatinho de Marco Aurélio, prestes a viajar para Nova York, onde finalmente conseguiria realizar o grande sonho de começar uma carreira de músico no exterior. Quem consegue tal carona é Renato, o primo do empresário, que foi colega de infância de Rubinho.