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Chanceler do Irã afirma que acordo com os EUA sobre programa nuclear é possível se houver boa vontade

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abril 8, 2025
in News
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Presidente dos EUA, Donald Trump (D) recebe o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca — Foto: SAUL LOEB / AFP

Um dia após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar que o Teerã concordou em abrir conversas sobre o programa nuclear, o ministro das Relações Exteriores Irã, Abbas Araqchi, disse nesta terça-feira que um acordo nuclear com Washington é possível se houver demonstração de boa vontade por parte dos americanos em negociações previstas para o sábado em Omã. O republicano pressionou o regime iraniano sobre o tema, que inicialmente rechaçou qualquer ingerência americana sobre o seu desenvolvimento.

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— Se a outra parte tiver a vontade necessária e suficiente, será possível chegar a um acordo. Afinal, a bola está com os Estados Unidos — disse Araqhchi, citado pela agência oficial IRNA, acrescentando que o “principal objetivo” de Teerã na mesa de negociações será a suspensão das sanções impostas ao país.

O programa nuclear iraniano voltou ao centro do tabuleiro geopolítico após Trump enviar uma carta a autoridades do país, exigindo que Teerã abrisse conversas sobre o tema — uma vez que a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias atômicas seguem sem seguir fiscalizações e padrões internacionais desde que o próprio presidente americano, em seu primeiro mandato, retirou os EUA do acordo então vigente, assinado em 2015. Como represália, o Irã acelerou seu programa.

Ao comentar sobre o contato por escrito com as autoridades iranianas, Trump mencionou a chance de uso de força militar, sugerindo que esta seria a via alternativa em caso de não abertura de negociação. Ele também afirmou que se diplomacia fracasse, poderia impor novas sanções ao setor de petróleo do país.

Presidente dos EUA, Donald Trump (D) recebe o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca — Foto: SAUL LOEB / AFP

Autoridades iranianas responderam à carta de Trump anteriormente. O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que os EUA sofreriam consequências severas caso atacassem militarmente o país, enquanto Araqchi disse que não haveria negociação com uma parte que usa força e ameaça. Ainda assim, a posição de Teerã foi apresentada a autoridades americanas no fim do mês passado.

Ontem, após uma reunião com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Trump surpreendeu a todos ao anunciar que EUA e Irã iniciariam conversas diretas sobre o programa nuclear. Teerã disse mais tarde que as negociações seriam “indiretas”.

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Embora tenha dito que tinha esperanças de chegar a um acordo com Teerã, Trump voltou a usar de uma linguagem bélica, advertindo que a República Islâmica enfrentaria um “grande perigo” em caso de fracasso das negociações.

— Temos uma reunião muito importante no sábado e trataremos com eles diretamente — afirmou Trump, em referência aos iranianos. — Talvez se chegue a um acordo, isso seria fantástico. Nos reuniremos no sábado em um encontro muito importante, quase ao mais alto escalão.

Aiatolá Ali Khamenei participa de evento com estudantes em Teerã em março — Foto: IRANIAN SUPREME LEADER'S WEBSITE / AFP
Aiatolá Ali Khamenei participa de evento com estudantes em Teerã em março — Foto: IRANIAN SUPREME LEADER’S WEBSITE / AFP

O chanceler iraniano confirmou negociações no sábado em Omã, mas destacou que eram “indiretas”. A agência local de notícias Tasnim anunciou nesta terça-feira que o próprio Araqchi comparecerá ao encontro, assim como o enviado dos Estados Unidos para o Oriente Médio, Steve Witkoff.

Os EUA afirmam que o objetivo da tratativa atual é alcançar um acordo que não permita ao Irã ter armas nucleares — uma pauta que o governo israelense, sobretudo, está interessado. Ali Larijani, conselheiro de Khamenei, afirmou na segunda-feira que o país não busca ter armas atômicas, mas que “não terá outra opção” se for atacado pelos americanos. Teerã pretende consultar seus parceiros mais próximos, Rússia e China, sobre o tema. (Com AFP)

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