Na manhã desta quarta-feira, funcionários da Comlurb estiveram na Rua Arnaldo Quintela, em Botafogo para tratar de uma infestação de ratos denunciada em vídeo postado ontem, no Instagram, mostrando diversos roedores subindo numa árvore da rua, durante a madrugada. Segundo o morador que a postou, a cena tem sido recorrente. Os agentes aplicaram veneno em bueiros e ralos de três ruas e na árvore que apresentava a infestação.
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A reclamação de moradores e comerciantes vem, sobretudo, da área próxima ao número 17, segundo o jornalista Celso Lima, autor da filmagem que viralizou. Ele conta que estava voltando do trabalho, por volta das 2h30 da madrugada, quando se deparou com os ratos no local.
– Há cerca de seis meses eu via um pequeno rato naquela árvore, eu até achava engraçado, pois ele pegava comida e entrava na árvore, mas não sabia que a árvore estava daquele jeito, aquele condomínio – diz ele, que reclama também da presença dos roedores na Praça Mauro Duarte.
Infestação de ratos na Rua Arnaldo Quintela
Com vida noturna agitada, a Rua Arnaldo Quintela foi eleita pela publicação britânica Time Out como a oitava mais descolada do mundo, a única do Brasil no ranking dos dez primeiros. O motivo foi a grande quantidade de bares sofisticados e restaurantes sofisticados, com estrelas Michelin, que reúne.
Em nota, a Comlurb esclareceu que o trabalho desta manhã incluiu tratamento na árvore que apresentava a infestação e aplicação do veneno em ralos e bueiros das ruas Rodrigo de Brito, Oliveira Fausto e da Passagem. Foram tratados no total 31 bueiros e uma ninheira, além da árvore infestada, esclarece.
A companhia ressaltou a importância de os bares situados na área adotarem um controle rigoroso “especialmente quanto a três aspectos fundamentais: o correto acondicionamento dos resíduos, a higienização frequente das áreas internas e externas, e o manejo adequado de restos de alimentos e bebidas, que podem atrair vetores”. E enfatizou: “Essas medidas são essenciais para garantir a eficácia das ações de combate e prevenção”.
A Comlurb explicou ainda que o serviço de desratização é feito por demanda e que o trabalho é “bastante efetivo”, mas depende da colaboração de quem vive e trabalha no entorno. “Em tese, basta uma vez se os bares da região fizerem o controle de seus resíduos. Infestação não é rotina. É só quando a área não colabora com a limpeza e deixa restos de comida nas ruas”, reforçou.