Quatro unidades de ensino brasileiras concorrem ao prêmio de melhor escola do mundo promovido pela T4 Education, uma organização internacional que conecta educadores de mais de 100 países. Estão entre os 50 finalistas escolas situadas no Maranhão, Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo. Os vencedores serão divulgados em outubro.
O Brasil é o país que possui o maior número de finalistas, empatado com a Índia e Reino Unido. As escolas brasileiras concorrem nas categorias colaboração comunitária, superação de adversidades e apoio a vidas saudáveis. Há ainda outras duas categorias: ação ambiental e inovação.
Escola COC São Luís – Maranhão
A unidade de ensino criou um modelo de aprendizagem classificado como “revolucionário” pela T4 Education. Este modelo integra o Educa2030, um projeto global de inovação educacional, alfabetização digital e experiências de aprendizagem inclusivas. O objetivo é capacitar os alunos para um mercado de trabalho técnico e transformar as comunidades locais. A escola concorre na categoria “colaboração comunitária”.
Colégio Sesi da Indústria Portão – Paraná
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A escola de Curitiba se destacou por seu projeto de alimentação consciente, chamado de Momento com a Nutri. A iniciativa transformou “a maneira como as crianças abordam, descobrem e vivenciam a nutrição”, ao serem incentivadas a explorar os alimentos de forma lúdica, da horta à cozinha. O colégio concorre na categoria “apoio a vidas saudáveis”.
Escola Municipal de Ensino Fundamental Saint-Hilaire – Rio Grande do Sul
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A escola pública de Porto Alegre concorre ao prêmio por conta do projeto Em Busca dos Jardins. A iniciativa foi elogiada por estar “quebrando tabus associados à violência contra meninas e à pobreza menstrual”. A unidade de ensino está situada em uma área que enfrenta uma crise de violência de gênero, com um dos maiores números de agressões sexuais da região.
Escola Estadual Parque dos Sonhos – São Paulo
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A unidade de ensino pública situada em Cubatão “está mudando a realidade de estudantes marginalizados”. A escola tem funcionado como um centro de paz e não violência, e aplicado um modelo pedagógico centrado no aluno. Neste modelo, a escola adotou “princípios humanistas e a não violência como metodologia de ação, além de atividades extracurriculares para catalisar a conexão” com os alunos.