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Cultura afro-brasileira é celebrada com programação gratuita e espetáculo inédito na Zona Norte

BRCOM by BRCOM
março 22, 2025
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No Sesc, palestras abordam a importância da educação na luta antirracista — Foto: Divulgação

A cultura afro-brasileira será celebrada em grande estilo na Zona Norte nos próximos dias, com uma programação que une música, dança, palestras e oficinas em diferentes unidades do Sesc. O Grupo Cultural Sopro de Gaia apresenta o espetáculo inédito “Firma o tambor”, enquanto o Sesc Madureira e o Sesc Ramos promovem atividades dentro da campanha nacional 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo.

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Nas próximas terça (25) e quinta-feira (27), às 19h, os tambores ecoarão forte no Sesc Tijuca e no Sesc Ramos, com a apresentação de “Firma o tambor”. O espetáculo, assinado pelo Grupo Cultural Sopro de Gaia, referência na valorização da cultura afro-brasileira, reúne ritmos tradicionais como jongo, samba de roda, maracatu e coco de roda, em uma fusão de música, dança e reflexões sobre ancestralidade e resistência negra. Criado a partir do CD homônimo, o show é conduzido por mestre Marcus Feinho, fundador do grupo e da Casa do Saber Popular.

— Queremos expandir essa mensagem para mais pessoas, através de um show que celebra nossas raízes culturais e fortalece nossa identidade — explica mestre Feinho.

Com ingressos a preços populares, variando de R$ 5 a R$ 15, as apresentações fazem parte do Edital Sesc RJ Pulsar 2024/2025 e contarão com intérprete de Libras e profissionais especializados em acessibilidade. A Casa do Saber Popular, fundada por mestre Feinho e Ana Carolina Rosa, também estará presente, reforçando seu compromisso com a perpetuação dos saberes tradicionais por meio de oficinas gratuitas de capoeira, danças populares e percussão.

No Sesc, palestras abordam a importância da educação na luta antirracista — Foto: Divulgação

As apresentações contarão com performances de dança que acompanham os ritmos apresentados. Para Ana Carolina, coordenadora da Casa do Saber Popular e integrante do Sopro de Gaia, o coco de roda é um exemplo da riqueza da cultura brasileira, atravessando gerações e possibilitando o reconhecimento das próprias origens.

Levar “Firma o tambor” para bairros como Tijuca e Ramos tem um significado profundo, ressalta mestre Feinho:

— O objetivo é apresentar a história dos africanos no Brasil por uma perspectiva diferente da tradicionalmente ensinada. Queremos mostrar a construção do nosso país sem silenciar as vozes dos povos originais. Através da música e da dança, demonstramos os mecanismos sociais criados por nossos ancestrais para garantir saúde e sabedoria mesmo em condições adversas.

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Além do impacto cultural, o show busca promover uma reflexão sobre as desigualdades sociais e raciais.

— Queremos despertar a consciência sobre as diferentes realidades do Brasil e incentivar um caminho mais justo e inclusivo — reforça o mestre.

Paralelamente, o Sesc Madureira e o Sesc Ramos sediam, até sábado que, vem uma programação gratuita voltada à valorização da memória negra e ao combate ao racismo. A iniciativa faz parte da campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, que chega à sua nona edição homenageando a historiadora e ativista Beatriz Nascimento.

No Sesc Madureira, palestras com a pedagoga e especialista em diversidade étnica Andressa Leite abordam a importância da educação na luta antirracista. Hoje, das 10h às 11h30, o tema será “Beatriz Nascimento: valorizando a memória negra para preservar futuros”. No próximo sábado, no mesmo horário, a discussão girará em torno de “Mulheres negras e o empoderamento na luta contra a violência racial”. As palestras são gratuitas e indicadas para maiores de 16 anos.

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Já no Sesc Ramos, hoje e amanhã, das 10h às 16h, será realizada a oficina de acessórios africanos, na qual os participantes terão a oportunidade de confeccionar peças que simbolizam poder e proteção, resgatando elementos da cultura africana. A atividade é gratuita e aberta a todas as idades.

— A Zona Norte carrega uma forte herança cultural e histórica da população negra. Realizar a campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo nas unidades do Sesc de Madureira e de Ramos reforça o compromisso com a conscientização e a valorização das contribuições sócio-culturais da população negra e o combate à discriminação, levando reflexões e práticas antirracistas diretamente para a comunidade — afirma Adriano Rocha, analista de Educação do Sesc RJ.

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