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De assistente a colaborador inteligente. Entenda a nova fase da IA nos smartphones

BRCOM by BRCOM
setembro 25, 2025
in News
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Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, fala durante a abertura do Snapdragon Summit, evento que acontece nesta semana nos EUA. — Foto: Bruno Rosa

A corrida pela inteligência artificial (IA) nos smartphones entra em uma nova fase. O então “agente de IA”, que era capaz de executar tarefas gerais a partir de comandos de voz, como abrir aplicativos do celular, passa agora a ter um papel de colaborador inteligente, com a capacidade de se adaptar aos gostos do usuário, permitindo recomendações proativas e executando tarefas mais específicas.

A promessa das empresas é oferecer uma IA sob medida e mais pessoal para a nova leva de celulares que vão rodar com o sistema Android, do Google.

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Funciona assim: essa nova IA vai recomendar ações baseadas na rotina do usuário, considerando suas conversas e preferências, por meio de aprendizado contínuo no dispositivo e em tempo real. Uma vez combinados, a intenção é que esses diferentes modelos multimodais de IA consigam “entender” o usuário.

Assim, se você tem alguns minutos livres, o celular já identifica isso e ajusta sua agenda em tempo real, com recomendações instantâneas, como sugerir atividades. Ao receber uma conta de cobrança, por exemplo, o sistema pode extrair as informações e simplesmente pagar ou sugerir o pagamento.

O primeiro passo dessa mudança começa já nesta semana, quando empresas como Samsung, Xiaomi, Oppo, Realme, Microsoft, Google, Adobe, Mercedes-Benz, entre outras, participam do lançamento da nova geração de chips da Qualcomm, que neste ano apresenta a quinta geração do processador Snapdragon Elite 8.

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— Gosto de usar um exemplo: é como andar com alguém na rua e ver uma pessoa conhecida que você não percebeu, até que seu amigo diga: “Olha, fulano está ali, por que você não vai falar com ele?”. É assim que a IA vai funcionar. Ela estará em vários dispositivos (seu celular, seus óculos, seu relógio, seus fones de ouvido), vendo o que você vê, ouvindo o que você ouve, acompanhando seus movimentos, aprendendo com você e se tornando, como já disse, a tecnologia mais pessoal que já existiu — disse Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, durante a abertura do Snapdragon Summit, evento que acontece nesta semana nos EUA.

Cristiano Amon, CEO da Qualcomm, fala durante a abertura do Snapdragon Summit, evento que acontece nesta semana nos EUA. — Foto: Bruno Rosa

A nova geração do processador, que estará disponível nos celulares Android mais premium neste primeiro momento, combina melhorias nas unidades de processamento (CPU, GPU e NPU), aumentando a performance e permitindo, por exemplo, que o smartphone aplique filtros automáticos em fotos, traduza em tempo real e edite vídeos avançados simultaneamente.

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Segundo Amon, os aplicativos passarão a antecipar as necessidades dos usuários. E, para isso, o modelo de computação também precisa mudar, com sistemas operacionais, softwares e chips “completamente redesenhados para dar suporte a essa nova realidade”.

— Nas últimas décadas, desde o PC até o smartphone, nós aprendemos a usar o computador. Agora isso muda: o computador aprende a interagir conosco. A IA entende o que falamos, o que vemos, o que escrevemos, o contexto em que estamos. Cada palavra que digitamos é um comando para um modelo. Essa é a nova interface dos dispositivos, centrada no ser humano, adaptada de forma pessoal e processada onde está o usuário.

Novos smartphones vão contar com uma IA mais pessoal, capaz de sugerir ações proativas. Solução foi apresentada pela Qualcom em evento nos EUA — Foto: Bruno Rosa
Novos smartphones vão contar com uma IA mais pessoal, capaz de sugerir ações proativas. Solução foi apresentada pela Qualcom em evento nos EUA — Foto: Bruno Rosa

Por isso, o executivo destaca que essa IA mais pessoal será híbrida, sendo processada tanto na nuvem como no próprio aparelho.

— Na nuvem é onde a IA é criada, desenvolvida e treinada. É onde estão as tarefas mais complexas e que exigem muitos recursos. Na borda (edge), com os aparelhos, a IA complementa a nuvem. É imediata, é pessoal e tem contexto. E, o mais importante, é lá que os dados se originam. É quando a IA passa a ser sua.

Para ele, o desenvolvimento pode acontecer na nuvem, mas a execução tem que ser na borda (dentro do aparelho) e com contexto.

— A borda terá funções igualmente cruciais, como capturar dados, agir de forma imediata e raciocinar rápido, fazendo ajustes nos modelos de IA.

Qualcomm apresenta seu novo processador com maior capacidade para rodar tarefas de inteligência artificial — Foto: Bruno Rosa
Qualcomm apresenta seu novo processador com maior capacidade para rodar tarefas de inteligência artificial — Foto: Bruno Rosa

O novo chip da Qualcomm, que será produzido pela TSMC, tem tecnologia de três nanômetros — a mesma usada nos iPhones das famílias 15, 16 e 17, além dos modelos premium da Samsung, como o Galaxy 25 Ultra e o dobrável Flip 7.

Quanto menor o número de nanômetros, mais transistores (interruptores eletrônicos) cabem no chip, permitindo maior rapidez e eficiência no consumo de energia.

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Assim, a quinta geração promete até 35% mais eficiência energética, com menor consumo de bateria, e executar as tarefas 20% mais rápido em relação à geração anterior.

— O novo processador permite agentes de IA personalizados que veem o que você vê, ouvem o que você ouve e pensam como você em tempo real — disse Chris Patrick, vice-presidente sênior e gerente-geral de dispositivos móveis da Qualcomm.

Segundo ele, a unidade de processamento neural (NPU) conta com um acelerador de IA que permite rodar diversos modelos de linguagem de grande porte (LLMs, na sigla em inglês) diretamente no dispositivo, viabilizando funções de inteligência artificial generativa sem drenar a bateria.

O novo processador também vem com motor de tráfego de dados movido por inteligência artificial. Na prática, o sistema identifica o tipo de dado que está sendo trafegado, como jogos ou streamings, permitindo um fluxo mais eficiente e uma experiência melhor para o usuário.

A aposta em IA como protagonista vai na direção contrária ao que fez a Apple, que há duas semanas apresentou os novos iPhones 17 e o iPhone Air, com foco em mudanças no design dos aparelhos e criação de novos serviços, mas com poucas menções à inteligência artificial.

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Para especialistas, essa nova etapa pode transformar o celular em um verdadeiro “copiloto” digital. Para o mercado, a aposta na IA pessoal abre espaço para um ecossistema de serviços mais intuitivo, personalizado e integrado ao cotidiano dos usuários.

— Tivemos a sorte de participar de tantas ondas de computação. A primeira, a dos PCs, foi fascinante. Depois, participamos da revolução dos smartphones e dispositivos móveis, que também passou por várias fases. Mas nada se compara à mudança trazida pela IA agora. Ela tem muitas facetas, e grande parte dessas mudanças se baseia em alterações na interface do usuário ou, às vezes, na arquitetura dos computadores. Mas a IA traz mudanças profundas em ambos. Assim, a forma como você interage com o computador vai se tornar muito mais natural — diz Rick Osterloh, vice-presidente sênior de dispositivos e serviços do Google.

* O repórter viajou a convite da Qualcomm

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