A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou nesta quarta-feira a morte de 13 pessoas em novos bombardeios israelenses contra o território palestino, desde a meia-noite (hora local).
- Guga Chacra: Em Gaza, prioridade de Netanyahu sempre será Netanyahu
- Retomada da guerra em Gaza foi ‘totalmente coordenada’ com os EUA, diz porta-voz israelense
“Israel realizou vários bombardeios (…) que causaram a morte de 13 pessoas e deixaram dezenas de feridos, incluindo mulheres e crianças, em Khan Yunis (Sul) e na Cidade de Gaza”, declarou à AFP Mahmud Basal, porta-voz da Defesa Civil.
Na terça-feira, Israel lançou uma onda de ataques de magnitude e violência sem precedentes desde a entrada em vigor de uma trégua em 19 de janeiro, com o objetivo de pressionar o movimento islamista Hamas a aceitar a libertação de todos os reféns.
Ataques israelenses são retomados e deixam ao menos 400 mortos em Gaza, dizem autoridades palestinas
A trégua havia sido alcançada com mediação do Catar, Egito e Estados Unidos, mais de 15 meses após o início da guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 contra Israel.
Mais de 400 pessoas morreram nos bombardeios de terça-feira, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, governada pelo Hamas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que esses ataques eram apenas “o início” e que a pressão militar era indispensável para garantir a libertação dos reféns que ainda estão em poder do Hamas ou de seus aliados.
Em meio aos novos bombardeios, o governo israelense aprovou o retorno do deputado de extrema direita Itamar Ben Gvir como ministro da Segurança Nacional, segundo informou o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.
O governo aprovou por unanimidade a proposta de (…) Netanyahu de renomear” Ben Gvir, que havia renunciado ao cargo ministerial em 19 de janeiro, em protesto contra o acordo de trégua com o Hamas, que classificou como “escandaloso.