Após participar do time de comentaristas da Copa do Mundo de 2022, Diego Ribas está de volta ao Esporte da Globo. Sua estreia será nesta quarta-feira (16), na partida entre Flamengo e Juventude. O ex-jogador fala da expectativa para o retorno:
— Hoje, nessa minha nova função como comunicador, eu consigo transmitir as experiências que tive e os aprendizados, minha visão sobre o futebol. Então, estou animado, mais uma vez.
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Ribas conta como se preparou para ocupar o lugar que está hoje, de comentarista de futebol, e sobre o distanciamento entre atleta e comunicador para fazer análises, inclusive, de profissionais que ele conhece desde sua carreira nos campos:
— É um sentimento diferente e você vai se acostumando. É o terceiro ano que estou fazendo isso junto à Globo. No começo, ainda se vê muito como um jogador, mas depois nos colocamos em outro ponto de vista, para em certo momento fazer críticas construtivas. Ao mesmo tempo, pode ser desconfortável por estar em uma nova função, mas também aprendemos muito. Já fiz o distanciamento, mas é do meu perfil o respeito e a proteção pelos jogadores. Como líder, sempre tive isso como propósito, mas entendo também que a verdade sempre tem que ser dita. Uma análise com respeito vai envolver alguns momentos de crítica.
Além da carreira na TV, Diego também tem trabalhado com palestras motivacionais e em seu podcast:
— Está sendo extraordinário. Eu me preparei para isso antes do término da minha carreira como jogador e agora estou seguindo. Estou muito feliz com as palestras, mentorias e o podcast, porque consigo transmitir para as pessoas o que aprendi. São lições que não servem só para o mundo do esporte, mas também para o negócio. Quanto mais faço, mais à vontade me sinto, mas ainda dá um frio na barriga. Já palestrei, por exemplo, para mais de 15 mil pessoas em um estádio.
Apaixonado por esporte, o comentarista diz que não o abandonou e se prepara para uma nova modalidade:
— O esporte sempre fez parte da minha vida, sou apaixonado e os aprendizados que tive vieram dele. Faz parte da minha rotina de forma muito intencional, entre futevôlei e corridas. Já fiz meia maratona duas vezes e, neste ano, tem o desafio do meio Ironman. É muito novo e é a primeira vez que estou falando sobre isso. Não comecei a treinar de fato a bicicleta, mas corrida e natação, sim. Entrou na minha vida após as corridas. Vou me preparar para fazer esse do Rio, no segundo semestre. A três meses da competição, pretendo me aprofundar mais com treinamento específico.
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Mesmo fora dos gramados e com a agenda intensa de atividades esportivas, Diego afirma que procura manter o mesmo corpo:
— Tenho uma memória muscular e fisiológica muito boa, meu corpo responde bem. Corro 12 quilômetros constantemente. É importante para mim, mas afinal, quem não gosta de colocar uma roupa e ver que cai bem? Primeiro é a necessidade da prática do esporte, mas me deixa com o corpo legal. Gosto de comer bem. Quando sento para comer, como bem e para isso preciso estar treinando. Vai além da estética, mas sei que ela é importante.