Mortos em trágico acidente de carro na madrugada desta quinta-feira, os irmãos e jogadores Diogo Jota e André Silva serão velados a partir desta sexta-feira na Capela da Ressurreição, na freguesia de São Cosme, no Norte de Portugal.
Os dois vão ser enterrados no cemitério da Igreja Matriz de Gondomar, parte do distrito do Porto, cidade onde foram criados. Segundo a imprensa portuguesa, o sepultamento está marcado para o sábado, às 10h no horário local (6h de Brasília).
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Após o acidente, que ocorreu em uma estrada da cidade de Zamora, os corpos dos irmãos foram levados a uma funerária em Puebla de Sanabria, no noroeste da Espanha. Eles foram reconhecidos pela família e liberados durante a tarde (de Brasília), quando foi iniciado o traslado para Portugal.
A mãe dos atletas chegou a ser amparada pelo empresário português Jorge Mendes, que esteve no local.
André nasceu em Gondomar, enquanto Diogo nasceu na freguesia de Massarelos, a 20 minutos do município onde foi criado com o irmão. Foi no Gondomar SC, clube homônimo, que os dois deram os primeiros passos no futebol, nas categorias de base.
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Jota, de 28 anos, se profissionalizou no futebol no Paços de Ferreira. Atuou pelo Porto, também de Portugal, e pelo pelo Wolverhampton, do Reino Unido, antes de assinar em 2020 com o Liverpool, equipe no qual vivia o auge da carreira. Ele conquistou os troféus da Premier League e da Copa da Inglaterra, além de duas Copas da Liga. No mês passado, ao lado de companheiros como Cristiano Ronaldo, o atacante conquistou a Liga das Nações com Portugal, numa vitória nos pênaltis contra a Espanha. Jota jogou 182 vezes pelo Liverpool e representou seu país em 49 ocasiões.
Já André era um nome em ascensão no cenário nacional. Atuava como atacante e ponta esquerda. Na temporada 2024/25, foi peça importante no FC Penafiel, clube da Segunda Liga de Portugal, somando 32 partidas, dois gols e duas assistências. A trajetória no futebol foi construída com perseverança. Além do clube da cidade natal, passou pelas categorias de base do Boavista e do Famalicão. Em 2025, aos 25 anos, vivia seu auge: titular consolidado, era visto como um dos atletas mais regulares do Penafiel.