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‘É um convite à aventura’

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outubro 1, 2025
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Ilda Santiago, diretora executiva do Festival do Rio, no Cine Odeon — Foto: Ana Branco / Agência O Globo

A contagem regressiva para a maratona cinéfila já teve início. O Festival do Rio 2025 começa amanhã. Ao longo de 11 dias de programação, serão exibidos, em diferentes espaços espalhados pela cidade, 298 filmes, sendo 112 produções brasileiras. Diretora executiva do evento, Ilda Santiago fala ao GLOBO sobre dificuldades, seleção de filmes e convidados da 27ª edição do evento.

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Às vésperas do Festival do Rio, como está seu estado de espírito?

É uma mistura de uma certa calma, porque o trem já está andando e não vamos mais parar, com muita ansiedade, porque é o momento em que vamos compartilhar com o público, com a cidade e com os profissionais do audiovisual o trabalho de um ano inteiro. É tenso e intenso, porque os detalhes fazem muita diferença e porque estamos voltando a fazer um festival nos moldes que costumávamos ter no passado, com convidados internacionais e com uma grande programação nacional e estrangeira. Acho que o passado não deve nos servir de trauma, mas impulso para aquilo que queremos no futuro. O Festival do Rio passou por momentos difíceis, seja pelo lado governamental, seja pela pandemia. Ver o festival crescendo de novo dá muito prazer.

Como vê o evento inserido na programação da cidade?

O festival é um momento de autoestima muito grande para a cidade do Rio. Criamos novas situações que estabeleçam o evento dentro da cidade e do país. Temos um grande trabalho de formação com o Talents Rio. Também levamos o cinema para o Complexo do Alemão, para a Penha, para os parques de Realengo e Piedade. Estamos preparando um especial COP30 para ser um momento anterior a essa grande reflexão que vai ser feita no mês de novembro em Belém, para nos prepararmos para essas conversas sobre justiça ambiental e sustentabilidade que tocam a todos nós hoje em dia.

Ilda Santiago, diretora executiva do Festival do Rio, no Cine Odeon — Foto: Ana Branco / Agência O Globo

O que pode destacar da programação?

O maior desafio do festival é criar um equilíbrio entre exibir os filmes que todo mundo quer ver, que estiveram em Cannes, Veneza, Toronto, e também oferecer para o público a descoberta de obras que ele sequer sabia que estava interessado. É um convite à aventura. Teremos a mostra Itinerários Únicos, com um enorme panorama de grandes nomes e pessoas que estão mudando o mundo. Também teremos muitos filmes de gênero na Midnight Movies, que busca trazer esse público mais jovem para dentro do festival. Vamos exibir séries brasileiras. E, é claro, temos os filmes dos grandes autores, como Werner Herzog, Hong Sang-soo, Paolo Sorrentino, Kelly Reichardt e Pablo Trapero.

O que esperar dos filmes de abertura e encerramento?

O filme de abertura nos propõe uma discussão muito atual sobre as nossas relações humanas, como queremos nos agrupar, nos ajudar e perceber a verdade do outro. São questões importantes. “Depois da caçada” é uma grande reflexão sobre o mundo em que vivemos. Já o filme de encerramento é uma homenagem àquilo que de mais humano temos em nossas relações e é uma obra de cinema extraordinariamente linda e impactante. É sobre como a arte é capaz de curar as nossas dores. A arte é capaz de colocar as nossas dores pessoais em perspectiva e apaziguar nossos corações. É exatamente isso que é “Hamnet: A vida antes de Hamlet”.

Ilda Santiago, diretora executiva do Festival do Rio, no Cine Odeon — Foto: Ana Branco / Agência O Globo
Ilda Santiago, diretora executiva do Festival do Rio, no Cine Odeon — Foto: Ana Branco / Agência O Globo

Você destacou a presença de convidados internacionais.

Juliette Binoche virá ao Rio lançar seu primeiro filme como diretora como parte da Temporada França-Brasil 2025. O escritor e cineasta israelense Nadav Lapid apresentará seu novo filme, “Yes”. E teremos também a visita do Bill Kramer, CEO da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood. É a primeira vez que ele vem o Brasil e vejo como uma forma de a Academia reconhecer o momento do cinema brasileiro e comemorar com a gente o Oscar de “Ainda estou aqui”. Trazer grandes convidados é sempre importante, mas também sempre gostamos muito de trazer autores no início de suas carreiras. Porque essa pessoa vai encontrar uma cidade vibrante e um público muito receptivo, e vai sempre lembrar da experiência que teve no Rio de Janeiro.

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