Indiciado pela Polícia Federal por suspeita de participar de um esquema de manipulação de apostas, o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, chegou a pedir o arquivamento das investigações.
Em 9 de novembro de 2024, os advogados do jogador apresentaram uma petição à 7ª Vara Criminal de Brasília solicitando o trancamento do caso, assim como a devolução dos bens apreendidos de Bruno Henrique. Semanas antes, a PF havia realizado diligência no CT do Flamengo para apreender, entre outras coisas, o celular do atleta.
A defesa de Bruno Henrique, aliás, classificou a postura dos investigadores como “truculenta” e “descabida”. Os advogados também afirmaram que as acusações têm como base “informações prestadas por casas de apostas, sem que houvesse diligência prévia para verificar diversas questões”.
O pedido foi negado em 26 de novembro de 2024. O juiz responsável pelo caso alegou que a investigação, à época, encontrava-se “ainda em fase embrionária, sendo que os elementos de informação até então apresentados admitem a sua continuidade”.
O magistrado ainda afirmou que toda a investigação estava sendo respaldada pela Conmebol e pela CBF, além de ter sido autorizada pelo Ministério da Justiça: “Não se pode, no momento, coartar o trabalho investigativo, pois está baseado em elementos concretos”.
Bruno Henrique, como se sabe, é investigado por ter forçado o recebimento de um cartão amarelo na partida entre Flamengo x Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023. Parentes do ídolo rubro-negro apostaram que a punição aconteceria, recebendo valores por isso.
