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Esperanças de encontrar sobreviventes são baixas três dias após terremoto que matou mais de 1,4 mil no Afeganistão

BRCOM by BRCOM
setembro 3, 2025
in News
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Afegãos rezam durante uma cerimônia fúnebre pelas vítimas do terremoto na vila de Mazar Dara, no distrito de Nurgal, província de Kunar — Foto: AFP

As esperanças de encontrar sobreviventes entre os escombros se esgotam nesta quarta-feira, três dias após o forte terremoto que deixou ao menos 1,4 mil mortos no Afeganistão. O abalo de magnitude 6 ocorreu na madrugada de domingo, no leste do país. Na terça-feira, novos tremores provocaram pânico entre os moradores.

  • 1,4 mil mortos: Talibã pede ajuda internacional após terremoto no Afeganistão
  • Veja o mapa: O que se sabe sobre o terremoto no Afeganistão

A maior parte das vítimas — 1.411 mortos e 3.124 feridos — foi registrada em áreas remotas da província montanhosa de Kunar. As vizinhas Nangarhar e Laghman, na fronteira com o Paquistão, também sofreram danos.

Deslizamentos de terra dificultam o acesso às aldeias e, segundo autoridades locais, algumas ainda não receberam qualquer tipo de ajuda. A ONG Save The Children relatou que uma equipe percorreu 20 quilômetros a pé para alcançar uma comunidade isolada, carregando material médico.

Marcado por décadas de guerra, o Afeganistão é um dos países mais pobres do mundo e enfrenta uma crise humanitária prolongada, agravada pelo retorno forçado de milhões de cidadãos vindos do Paquistão e do Irã.

Afegãos rezam durante uma cerimônia fúnebre pelas vítimas do terremoto na vila de Mazar Dara, no distrito de Nurgal, província de Kunar — Foto: AFP

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  • ‘Serviços públicos estão no limite’
      • Esperanças de encontrar sobreviventes são baixas três dias após terremoto que matou mais de 1,4 mil no Afeganistão

‘Serviços públicos estão no limite’

Organizações de ajuda humanitária alertam para o colapso dos serviços públicos. A ONG ActionAid afirma estar em “uma corrida contra o tempo”.

“Os serviços públicos já estão no limite” no país, que foi gravemente afetado pelos recentes cortes da ajuda internacional, explica Srikanta Misra, seu diretor nacional.

O terremoto atingiu regiões onde a população já sofria com a fome: um em cada cinco habitantes não tem o que comer.

Os talibãs não apresentaram plano de resposta, seja em apoio financeiro aos desabrigados, realocação ou reconstrução. O regime admite que não conseguirá lidar sozinho com a crise.

A ONU estima que centenas de milhares possam ter sido afetados e liberou US$ 5 milhões de seu fundo de emergência. A OMS, no entanto, calcula precisar de mais US$ 3 milhões para viabilizar sua operação.

O Afeganistão registra terremotos frequentes, sobretudo na cordilheira do Hindu Kush, região de encontro das placas euroasiática e indiana. Em 2023, um sismo de magnitude 6,3 devastou a província de Herat, na fronteira com o Irã, deixando mais de 1,5 mil mortos e destruindo mais de 63 mil casas.

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