BRcom - Agregador de Notícias
No Result
View All Result
No Result
View All Result
BRcom - Agregador de Notícias
No Result
View All Result

‘Evidências nunca cansou a gente. É sempre como se fosse a primeira vez’

BRCOM by BRCOM
outubro 4, 2025
in News
0
Chitãozinho e Xororó em 1992 — Foto: Carlos Magno / Agência O Globo

Chitãozinho & Xororó revolucionaram a história da música sertaneja no Brasil. Naturais do interior do Paraná, os irmãos José e Durval — de 71 e 68 anos, respectivamente — abriram caminho para o gênero se tornar um dos mais populares do país. Misturando arranjos modernos e instrumentos elétricos com as raízes caipiras, a dupla (que em 2014 lançou um disco cantando Tom Jobim, “Tom do Sertão”) foi precursora da popularização do estilo musical — hoje, grande fenômeno nacional. Neste ano, eles celebram 55 anos do lançamento do primeiro disco, “Galopeira” (1970). Neste sábado (4), sobem ao palco da Farmasi Arena, no Rio de Janeiro, com a turnê “ChX | Uma História de Sucesso”. Veja, abaixo, os principais trechos da entrevista da dupla concedida ao GLOBO:

  • Zizi Possi: ‘Não podemos nos desligar das tantas tragédias do mundo’
  • Saiba mais: Men At Work volta ao Brasil em 2026 para shows em seis cidades

O GLOBO — Vocês têm uma carreira muito longeva. Quando olham para trás, do que mais sentem saudades?  

Chitãozinho — Quando a gente olha pra trás, o que mais bate é a saudade da simplicidade do começo. Das viagens de ônibus, das apresentações em circo, aquele contato direto, muito próximo com o público. Foi uma escola. É um tempo que marcou a gente, porque ali nasceram os primeiros sonhos e as primeiras conquistas.

Se arrependem de alguma coisa?

Xororó — Arrependimento a gente não tem, não. Cada escolha fez parte da nossa caminhada. Claro que, como qualquer carreira, houve dificuldades e decisões que poderiam ter sido diferentes, mas tudo ajudou a construir o que somos hoje. Preferimos olhar sempre pelo lado do aprendizado.

Chitãozinho e Xororó em 1992 — Foto: Carlos Magno / Agência O Globo

Quando pensam no futuro, ainda há algo que sonham em realizar profissionalmente?

Chitãozinho — Ainda temos muitos sonhos, sim. A música é infinita, sempre dá vontade de experimentar novas sonoridades, novas parcerias. Também sonhamos em deixar um legado cada vez mais sólido, que inspire novas gerações a acreditarem que é possível realizar.

“Evidências” é uma das músicas mais cantadas e ouvidas pelo Brasil afora. Tem gente que diz que ela é o “hino não-oficial do país”. Imagino que vocês nunca deixam de apresentá-la nos shows. Alguma vez já “cansaram” de cantá-la, ou não?

Xororó — “Evidências” nunca cansou a gente, de verdade. Pelo contrário, cada vez que cantamos é uma emoção diferente, porque o público se entrega de corpo e alma. É como se fosse a primeira vez. A energia que vem de volta faz tudo valer a pena.

O que vocês gostam de escutar de música que as pessoas possam pensar “Caramba! Nunca diria que eles gostam desse estilo, ou desse artista”?

Chitãozinho — Olha, a gente ouve de tudo: pop, rock, country, até música clássica. Às vezes o pessoal se surpreende quando falamos disso, mas sempre acreditamos que quanto mais referências a gente tem, mais rica fica a nossa própria música.

Em junho, vocês foram homenageados no Prêmio da Música Brasileira. Como foi receber essa homenagem?

Chitãozinho — Ser homenageado no Prêmio da Música Brasileira foi uma emoção imensa. A gente sente que nossa trajetória foi reconhecida como parte importante da história da música do país. É gratidão pura, por todos que trilharam esse caminho com a gente.

Xororó — E o mais simbólico é sermos os primeiros sertanejos a receber essa homenagem. O gênero enfrentou tanto preconceito, tantas barreiras, e hoje estar nesse lugar mostra a força da música sertaneja como cultura do Brasil. Não fazemos música pensando em prêmio, mas quando eles vêm, especialmente assim, o coração enche de alegria.

Junior Lima e Os Garotin fazem homenagem a Chitãozinho & Xororó — Foto: Divulgação/Reginaldo Teixeira
Junior Lima e Os Garotin fazem homenagem a Chitãozinho & Xororó — Foto: Divulgação/Reginaldo Teixeira

Como é a relação de vocês com o público carioca, que vão reencontrar este sábado (4), no show da Farmasi Arena? Quais são as expectativas para esse show?

Chitãozinho — O público carioca sempre nos recebeu com muito carinho. Neste sábado, na Farmasi Arena, vamos trazer um espetáculo muito especial da turnê “ChX | Uma História de Sucesso”. Teremos clássicos que atravessaram gerações, mas também músicas mais recentes, apresentadas com arranjos inéditos e uma cenografia diferente. Estamos muito ansiosos e acreditamos que vai ser uma noite inesquecível.

Xororó — O Rio tem esse astral único, e queremos retribuir tudo isso com um show feito com muito carinho. Essa turnê traz um lado mais íntimo da nossa história, por isso cada detalhe foi pensado para emocionar. Vai ser um encontro muito especial com o público carioca, e esperamos todo mundo lá para cantar junto com a gente.

‘Evidências nunca cansou a gente. É sempre como se fosse a primeira vez’

Previous Post

Palestinos em Gaza temem que Hamas priorize só seus interesses ao negociar proposta de Trump: ‘Morremos por nada’

Next Post

Lucho Acosta ‘dribla’ porte físico e cresce sob o comando do compatriota Zubeldía no Fluminense

Next Post
Lucho Acosta e Soteldo são 'gêmeos' de altura — Foto: MARINA GARCIA / FLUMINENSE F.C

Lucho Acosta 'dribla' porte físico e cresce sob o comando do compatriota Zubeldía no Fluminense

  • #55 (sem título)
  • New Links
  • newlinks

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

No Result
View All Result
  • #55 (sem título)
  • New Links
  • newlinks

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.