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Filho de Aline Wirley e Igor Rickli, Antônio Caramelo fala dos pais, dos irmãos adotivos e da indicação ao Grammy Latino aos 11 anos

BRCOM by BRCOM
outubro 16, 2025
in News
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Antônio Caramelo — Foto: Leo Martins

Antônio Caramelo tem 11 anos e um disco indicado ao Grammy Latino na categoria melhor álbum infantil. O menino, filho do ator Igor Rickli e da cantora e ex-BBB Aline Wirley, é um multitalento. Canta, compõe, toca violão, guitarra, ukulelê e está aprendendo flauta transversa. Como ator, integrou o elenco da novela “Família é tudo”.

Mas o mini artista está longe de ser uma dessas estrelas mirins treinadinhas, de discurso pronto. Antônio é criança, ponto. Uma criança cheia de personalidade e sonhos, como ele conta em edição especial dedicada do Dia das Crianças do “Conversa vai, conversa vem”, no ar no Youtube do jornal O GLOBO e no Spotify. Leia abaixo um trecho do papo:

Como foi receber a notícia que seu disco, “As aventuras de Caramelo”, em parceria com o grupo Malibu Kids, estava indicado ao Grammy Latino? Precisou se beliscar para acreditar que era verdade?

Olha, eu não esperava isso. Porque nem sabia o que era Grammy direito. Só agora, quando vim me aprofundar nesse assunto, pensei: “Uau, estou realmente concorrendo a isso”. Então, é um momento especial.

Como está sua expectativa para a cerimônia?

Estou gostando mais agora, mas só de pensar eu fico: “Nossa, vou para para Nova York, Las Vegas… Tá bom, tá bom, não é nada de mais, é só o Grammy. Apenas” (risos).

Você tem um cabelo muito lindo e fez uma música para ele, dizendo que sue cabelo é um “superstar”. Acha que essa música pode inspirar outras pessoas a gostarem de seus cabelos, a gostarem delas como elas são?

Sim. Porque, na verdade, muitas pessoas têm vergonha de deixar o cabelo solto, porque elas acham feio. É por causa de um preconceito também, né? Eu e o Malibu Kids fizemos essa música pensando em dizer: “Tá tudo bem cabelo solto, cada um é de um jeito e tá tudo certo”.

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Leva tempo para pentear, dói, mas, no final das contas, vale a pena.

Me acho, sim. Me sinto bonito. Não é querer me gabar, mas a gente tem que pensar em si mesmo.

Qual é a sua memória musical mais antiga?

Tem uma história bonitinha. Quando eu era muito pequeno, chovia muito no Alto da Boa Vista, onde eu moro. Eu ficava com muito medo. Tinha uns quatro aninhos? O vento soprava nas árvores e fazia um barulho, tipo como se fosse um negócio fantasma, sabe? Eu ficava tremendo, chorava com medo de acabar a luz. Aí, minha mãe me pegava no colo, me botava no sofá, eu deitava no colo dela, e ela me cantava uma musiquinha. Acho que chamava “A voz do trovão”.

Antônio Caramelo — Foto: Leo Martins

Que talento você destacaria na sua mãe? E no seu pai?

O meu pai é mais de atuar, ele já fez muitas novelas, mas ele também canta e faz teatro. Minha mãe, eu destacaria como cantora mesmo, porque ela fez o Rouge, que durou por anos.

Quando sua mãe foi para o BBB, ficou com saudade? Do que mais sentiu falta?

Muita, meu Deus. Eu não parava de chorar. Ficava falando para os meus amigos: “Gente, me ajuda, tô com depressão”. Eu sentia falta daquele chamego, sabe? Minha mãe é a pessoa mais calma da nossa família. Eu sentia falta de ficar pertinho dela.

Ano passado, você ganhou dois irmãos, o Will e a Fatima, que seus pais adotaram. Como foi a chegada deles, o que sentiu?

A gente briga muito. Mesmo. Mas no final das contas a gente se ama. Nesses momentos que a gente briga eu vejo como eu amo aquele menino e aquela menina. Faria tudo para não perder eles, estar sempre perto deles.

Você não ficou com medo de perder o seu espaço de filho único?

Fiquei. No início, eu era muito ciumento. Como Will era o mais novinho, meu pai ficava agarrando ele, dando beijinho. E eu ficava assim: “Olha eu aqui, pai”. Ele dizia: “Você já está há 10 anos aqui comigo, teve seu próprio espaço, agora é a vez dele”. Aí, tudo bem.

O que aprendeu de mais precioso com os seus irmãos, e o que ensinou?

Aprendi que a vida não é um espaço único. Que a gente tem que dividir. Não é tudo só para mim, é para todo mundo. Eu e papai ensinamos Will a não mentir. A Fatima é muito grossa, ela dá uns tapas na gente. É muito engraçado. Mas aí a gente ensina a não bater, a não brigar.

Se você pudesse fazer um pedido para para melhorar o mundo, qual seria?

Normalmente, tem adultos que cortam as asas das crianças. Eles perdem os seus sonhos. Gostaria de mudar essa consciência, que deixam as crianças seguirem os sonhos delas.

Qual é o seu maior sonho?

Tenho um sonho aleatório de tocar numa nuvem. Mas meu maior sonho é fazer um mundo melhor, sem poluição, todo mundo mais conscientizado, sem racismo, e com menos indústrias.

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