O Museu de História Natural de Londres anunciou os vencedores do prêmio Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano de 2025, uma das competições mais prestigiadas do mundo da fotografia. Nesta edição, o concurso recebeu um número recorde de 60 mil imagens enviadas por participantes de 113 países e territórios, retratando a beleza e a fragilidade do mundo natural.
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O grande vencedor foi o fotógrafo sul-africano Wim van den Heever, com a imagem intitulada “Visitante da Cidade Fantasma”, que mostra uma hiena marrom caminhando entre as ruínas de uma antiga cidade de mineração de diamantes abandonada.
A fotografia se destacou por unir arte, simbolismo e um registro raro da espécie — considerada a mais incomum entre as hienas, devido ao comportamento noturno e aos habitats isolados em que vive.
Na categoria Jovem Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano, o prêmio foi concedido ao italiano Andrea Dominizi, de 17 anos — o primeiro de seu país a vencer o concurso. Sua foto, intitulada “Após a Destruição”, mostra um besouro de chifres longos diante de maquinários abandonados, em uma área que antes era explorada para extração de madeira.
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A imagem, segundo os organizadores, é um poderoso retrato da perda de habitat e da luta das espécies para sobreviver em ecossistemas transformados pelo homem.
O Prêmio Impacto reconhece um sucesso de conservação, uma história de esperança ou mudança positiva. Este ano o prêmio foi ganho por um brasileiro, o fotógrafo Fernando Faciole.
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A cerimônia de premiação ocorre anualmente em Londres, reunindo fotógrafos, conservacionistas e cientistas de todo o mundo. As imagens vencedoras serão exibidas em uma mostra no Museu de História Natural antes de iniciarem uma turnê internacional.