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Global Voices traz foco para inovação e empresariado no desenvolvimento do país

BRCOM by BRCOM
outubro 22, 2025
in News
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O presidente da CNC, José Roberto Tadros, entre os Prêmios Nobel de 2018, Paul Romer e de 2024, James Robinson: nova ordem global beneficia AL — Foto: Divulgação

Evento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o Global Voices 2025 reuniu autoridades, empresários, lideranças e especialistas no último dia 14, em São Paulo, para debater o cenário econômico brasileiro e internacional, compartilhando conhecimentos sobre política, economia e inovação. Entre os palestrantes, nomes de peso como os prêmios Nobel Paul Romer (2018) e James Robinson (2024) falaram sobre fatores essenciais para o progresso.

Na cerimônia de abertura, José Roberto Tadros, presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, destacou o espaço que o evento ocupa na reflexão e na construção de ideias.

— É ouvindo, debatendo e aprendendo que fortalecemos nossa capacidade de agir e transformar — afirmou. Para ele, é em momentos de incertezas econômicas, geopolíticas e tecnológicas que o papel da CNC é reafirmado, fortalecendo o desenvolvimento e a defesa do empresariado do país.

Impulsionar, desenvolver e atuar em defesa do comércio de bens, serviços e turismo no país é a nossa missão. Fortalecer o empresário é fortalecer o Brasil

— JOSÉ ROBERTO TADROS, presidente da CNC

— Impulsionar, desenvolver e atuar em defesa do comércio de bens, serviços e turismo no país é a nossa missão. Fortalecer o empresário é fortalecer o Brasil — reforçou Tadros, agradecendo aos empresários, razão de ser do Sistema CNC-Sesc-Senac.

COM A PALAVRA,OS PRÊMIOS NOBEL

Em seguida, a palestra de Paul Romer, prêmio Nobel de Economia em 2018, destacou a importância da capacidade de gerar e compartilhar ideias para o crescimento de uma nação.

O presidente da CNC, José Roberto Tadros, entre os Prêmios Nobel de 2018, Paul Romer e de 2024, James Robinson: nova ordem global beneficia AL — Foto: Divulgação

— Quando um país cria um ambiente que valoriza o conhecimento, a educação e o empreendedorismo, ele transforma potencial em progresso. Crescimento é consequência de um ecossistema que estimula novas ideias e permite que elas se espalhem — acredita ele.

Na sequência, a apresentação do Nobel de Economia 2024 e coautor do livro “Por que as nações fracassam”, James Robinson, ressaltou que os países que fortalecem a cooperação entre Estado, empresas e sociedade civil formam uma base sólida para a inovação e a estabilidade em longo prazo.

Quando um país cria um ambiente que valoriza o conhecimento, a educação e o empreendedorismo, ele transforma potencial em progresso

— PAUL ROMER, Prêmio Nobel de Economia em 2018

— A prosperidade depende de instituições que funcionam, que permitem que o talento e a energia de toda a sociedade se transformem em produtividade. Onde há exclusão, há estagnação — diz ele.

Para ele, o subdesenvolvimento da América Latina ocorre devido a instituições frágeis e pouco inclusivas, que não conseguem sustentar a inovação. Defendendo políticas antimonopólio, ele disse que o ponto focal é alinhar os incentivos das pessoas aos da sociedade, impedindo a concentração de poder econômico e incentivando a concorrência.

A prosperidade depende de instituições que funcionam, que permitem que o talento e a energia de toda a sociedade se transformem em produtividade

— JAMES ROBINSON, Prêmio Nobel de Economia 2024 e coautordo livro “Por que as nações fracassam”

No painel “O papel da inovação e do capital humano no desenvolvimento econômico”, que reuniu os dois prêmios Nobel e teve a mediação da jornalista e palestrante Juliana Rosa, Romer disse que acredita na desaceleração na economia dos Estados Unidos:

— Devido à nossa própria incerteza interna, que também causa insegurança em outras partes do mundo.

Robinson acredita que a economia mundial vai estar muito diferente nas próximas décadas.

— Vai haver uma espécie de ordem global, a procura por novos mercados, e talvez isso seja bom para a América Latina. Ela se reorientará, o mundo mudará, assim como os padrões das relações diplomáticas e o comércio.

O evento foi mais uma mostra do empenho do Sistema CNC de fortalecer as instituições e incentivar o desenvolvimento dos setores de comércio, serviços e turismo, compartilhando conhecimento e a troca de experiências entre empresários e gestores.

Impactos no cenário global de uma geopolítica em transformação

Professor HOC explica como as relações entre a política de cada nação e sua posição geográfica interferem no mapa econômico mundial

O cientista político Heni Ozi Cukier, conhecido como Professor HOC, apresentou a palestra “Impactos econômicos da nova geopolítica global — Foto: Divulgação
O cientista político Heni Ozi Cukier, conhecido como Professor HOC, apresentou a palestra “Impactos econômicos da nova geopolítica global — Foto: Divulgação

O CNC Global Voices 2025 teve um encerramento de peso. O cientista político Heni Ozi Cukier, conhecido como Professor HOC, apresentou a palestra “Impactos econômicos da nova geopolítica global”, explicando como as relações entre política de um país e sua posição geográfica influenciam o mapa econômico mundial.

Para Cukier, é preciso compreender como preferências, valores e poder moldam as decisões econômicas.

— A economia não explica tudo o que acontece no mundo e tem passado por uma grande reconfiguração. É necessário incorporar a geopolítica nessa história para entender para onde estamos indo — disse ele.

— Relações econômicas são relações de poder. No tabuleiro da geopolítica, ter poder é não depender de um país e estar seguro. É isso que está ditando as tomadas de decisão — explicou o Professor HOC.

Cukier ressaltou que fatores políticos e culturais são levados em consideração para definir as prioridades empresariais e nacionais. Ele acredita que o raciocínio puramente econômico facilitaria as negociações e seria capaz de evitar conflitos de interesse mútuo entre grandes parceiros comerciais.

O mesmo acontece com o consumo da informação sobre o que acontece no mundo, que se não for bem utilizada, pode resultar na perda de oportunidades.

— Para entender o mundo e navegar nesse ambiente tem o risco político e também o risco geopolítico. E é preciso considerar isso na hora da tomada de decisões —explicou Cukier.

Sobre o tarifaço dos Estados Unidos, que comprometeu as relações com países aliados, o professor afirma que a confiança na previsibilidade da economia norte-americana foi abalada. Já o Brasil foi beneficiado com a valorização do real, inflação menor do que o esperado e política monetária estável.

— Os investidores estrangeiros começaram a olhar para outros mercados além do americano — afirmou ele.

O cientista político acredita que os últimos acontecimentos podem redesenhar a cadeia global de valor e que a América Latina pode se beneficiar disso.

Assista à gravação do evento aqui.

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