Luiz Eduardo Auricchio Bottura, de 49 anos, era alvo de mandado de prisão desde o final do ano passado Autoridades italiana prenderam Luiz Eduardo Auricchio Bottura, de 49 anos, na cidade de Selvazzano, no dia 4 de abril. Procurado pela Interpol, o brasileiro, descrito como um “golpista serial”, é suspeito de comandar um golpe de milhões de reais no Brasil.
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O nome de Bottura foi inserido na lista vermelha da Interpol no final do ano passado. Segundo o jornal italiano Il Mattino, agentes chegaram até o brasileiro pela análise de gastos do seu cartão de crédito, como as mensalidade de uma academia de ginástica e a compra de um carro Maserati GranCabrio, que pode custar até R$ 1 milhão, a depender do modelo. O carro de luxo estava registrado no nome de Bottura.
O brasileiro, que detém um passaporte italiano, teria chegado a Selvazzano em janeiro e se hospedado na casa de uma compatriota. Ele foi preso por homens da Guarda de Finanças, uma força policial italiana, e deverá ser extraditado para o Brasil.
Bottura é alvo de um mandado de prisão preventiva expedido pela Justiça de São Paulo em novembro de 2024. Consta no documento que Bottura é suspeito de associação criminosa, inserção de dados falsos em sistema de informações e falsificação de documento público, entre outros.
De acordo com o jornal italiano Corriere Della Serra, mais de 500 pessoas teriam sido vítimas de Bottura. Ele e outros familiares teriam montado um esquema de falsificação de documentos públicos, usurpação de funções públicas e fraude processual.
Não é a primeira vez que Bottura enfrenta problemas com a Justiça. No passado, ele já foi acusado de aplicar golpes por meio da internet em vítimas de diversos estados brasileiros. Na denúncia, o Ministério Público de São Paulo alegou que, entre 2005 e 2006, Bottura “induziu consumidores e usuários a erros, por via de indicação e afirmação falsa e enganosa sobre serviço de otimização de microcomputador, tendo enriquecido ilicitamente”. Em 2010, ele foi absolvido pelo TJ-SP.

