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Segundo informações do jornal local Público, já está definido que os montantes a atribuir às famílias das vítimas mortais serão diferentes, de acordo com a idade e os rendimentos anuais de cada uma. No caso dos feridos, o valor dependerá da gravidade das lesões e do grau de incapacidade.
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Devido à complexidade, os feridos deverão receber adiantamentos para despesas imediatas de recuperação, que serão posteriormente descontados no valor final da indenização.
A Fidelidade informou que as compensações levarão em conta fatores como idade, rendimentos, existência de dependentes, despesas médicas e danos não patrimoniais. Nos casos de morte, é necessário apresentar habilitação de herdeiros e declaração de rendimentos. Para os feridos, a avaliação só ocorrerá após estabilização clínica.
A situação é ainda mais delicada porque as vítimas são de diferentes nacionalidades. Entre os mortos, estão cinco portugueses e 11 estrangeiros de oito países. Entre os feridos, 24 pessoas constam no auto de ocorrência, mas quatro ainda não foram localizadas pela seguradora.
Há também casos em que coexistem dois seguros, como os das vítimas portuguesas, abrangidas por seguros de acidentes de trabalho. Nestes cenários, as famílias terão de optar por qual seguro acionar. Caso escolham o laboral, o processo seguirá para tribunal de trabalho, que definirá o valor da indenização.
Enquanto o processo não avança, a seguradora afirma estar a suportar despesas diárias, incluindo funerais, transladações, viagens, alojamento de familiares, reembolsos médicos e repatriamentos.
Paralelamente, seguem quatro investigações independentes: uma criminal, uma preventiva e duas conduzidas pela Carris — uma interna e outra por auditoria externa.