A publicitária Juliana Marins, de 26 anos, encontrada sem vida nesta terça-feira num penhasco da trilha até o pico do Monte Rinjani, na Indonésia, era apaixonada por viagens e esportes ao ar livre. Natural de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, ela havia embarcado para um mochilão pela região do Sudeste Asiático desde fevereiro deste ano. Durante a viagem, a niteroiense visitou países como Filipinas, Tailândia e Vietnã. As imagens mostram a jovem sorrindo, dançando e celebrando em cada cenário.
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Juliana Marins compartilhava experiências nas redes sociais
Juliana também gostava de dançar, e se apresentava profissionalmente como dançarina de pole dance. Nos álbuns do Instagram, fotos e vídeos registram lugares, natureza, pessoas e momentos que vivia. No dia 29 de maio, ela publicou fotografias recentes da viagem à Indonésia. “Minhas emoções esse mês foram como as curvas de Hà Giang. A viagem ao Vietnã começou incrível, até que, na próxima curva, tive algumas crises de ansiedade e, logo na virada seguinte, vivi uma das melhores fases dessa aventura. Fazer uma viagem longa sozinha significa que o sentir vai sempre ser mais intenso e imprevisível do que a gente tá acostumado. E tá tudo bem. Nunca me senti tão viva”, escreveu.
Após o acidente, ela não fez contato com a família diretamente, por falta de sinal. As informações chegaram até o Brasil por meio de um grupo de turistas que também fazia a trilha e conseguiram acionar pessoas próximas à vítima por meio de uma rede social, mandando mensagens para inúmeras pessoas após encontrarem o perfil dela.
Conduzidos por um guia local, Juliana Marins e outros turistas caminhavam por uma trilha ao cume do Monte Rinjani, na ilha de Lombok, na província indonésia de Sonda Ocidentel, cujo fuso horário local é 11 horas à frente do horário de Brasília. De acordo com a família, ela teria reclamado de cansaço e parado. O guia, então, teria seguido viagem, deixando a publicitária para trás, que acabou caindo em um desfiladeiro a 500 metros de profundidade. A jovem foi localizada por um drone na tarde de domingo (22).
De acordo com perfil oficial do Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, “a vítima foi localizada com o uso de um drone, em posição presa a um paredão rochoso, a uma profundidade de aproximadamente 500 metros, e visualmente sem sinais de movimento às 6h30 (de segunda-feira (23) na Indonésia e 17h30 de domingo (22) no Brasil”.
Autoridades da Indonésia detalharam na manhã da última segunda-feira como localizaram a brasileira Juliana Marins, que estava desaparecida após um acidente no vulcão do Monte Rinjani, o segundo mais alto do país. Informações publicadas no Instagram oficial do Parque apontam que a publicitária foi monitorada “com sucesso por um drone” e permanece presa em um penhasco rochoso a uma profundidade de cerca de 500 metros, “visualmente imóvel”.
Na manhã desta terça-feira, Juliana foi encontrada morta, após quatro dias presa na encosta de difícil acesso, sem água, comida ou abrigo. A confirmação foi feita pela família nas redes sociais.