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Kapetex, preso que ordenou ‘tacar fogo em tudo’ durante operação policial na Cidade de Deus, é acusado de homicídio a mando de Doca na Gardênia Azul

BRCOM by BRCOM
setembro 30, 2025
in News
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Mensagem do traficante conhecido como Kapetex está em grupo de mototaxistas — Foto: Reprodução

Kevin Carmo Pereira dos Santos, conhecido como Kapetex, preso desde 2024 por tráfico de drogas e porte ilegal de armas, chamou atenção da polícia na segunda-feira ao ordenar, de dentro da cadeia de Japeri, na Baixada Fluminense, que criminosos incendiassem barricadas durante uma operação policial na Cidade de Deus. Outro caso evidencia a ligação de Kapetex com a cúpula do Comando Vermelho: neste ano, o Ministério Público o acusou de ter cometido um homicídio a mando de Edgard Alves de Andrade, o “Doca”, chefe da facção, na comunidade da Gardênia Azul, em 2024.

  • Preso é transferido: Kapetex foi para Bangu 1 após dar ordem, de dentro da cadeia, para ‘tacar fogo em tudo’ durante operação policial na Cidade de Deus
  • Traficante do Pará que atuava no tráfico da Gardênia Azul, no Rio, é presa em operação

Durante a operação desta segunda-feira, por volta das 10h25 da manhã, o criminoso se fez presente de forma indireta, enviando ordens por meio de um grupo de WhatsApp de mototaxistas: “Pode tacar fogo em tudo nas ruas. Tá liberado. Faz protesto”, escreveu Kapetex, conforme revelou o blog de Ancelmo Gois, no GLOBO. A mensagem foi encontrada em um celular apreendido pela polícia.

A Seap informou, em nota, que realizou uma varredura na cela de Kapetex e reforçou que o controle de celulares dentro das unidades é prioridade, com bloqueadores, revistas e monitoramento contínuo. A pasta destacou ainda que medidas de prevenção são adotadas para impedir que detentos mantenham contato com o crime organizado. O preso foi transferido para Bangu.

Mensagem do traficante conhecido como Kapetex está em grupo de mototaxistas — Foto: Reprodução

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  • O homicídio da Gardênia Azul
      • Kapetex, preso que ordenou ‘tacar fogo em tudo’ durante operação policial na Cidade de Deus, é acusado de homicídio a mando de Doca na Gardênia Azul

O homicídio da Gardênia Azul

Além do episódio mais recente, Kpetex responde por um homicídio brutal cometido na comunidade da Gardênia Azul. Segundo denúncia do Ministério Público oferecida em 2025, na madrugada de 26 de junho de 2024, Vilson Reis de Oliveira foi assassinado em frente à própria residência a mando dos traficantes: Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, o BMW, Carlos da Costa Neves, o Gadernal, e Edgard Alves de Andrade, o Doca.

De acordo com a acusação, uma mulher chamada Sthela Emely Santos Serejo atraiu a vítima para fora de casa sob o pretexto de tratar de um serviço de manutenção de ar-condicionado. No momento em que Vilson saiu, foi surpreendido por Kapetex e um comparsa, chamado Emerson Teixeira Cabral, o “Raposa”, que efetuaram diversos disparos de arma de fogo, matando-o na frente de familiares — inclusive do filho, que testemunhou toda a ação.

As investigações apontam que Kevin e Emerson foram os executores diretos da emboscada, enquanto Sthela atuou como isca. O filho da vítima, reconheceu sem dúvidas os dois atiradores, afirmando conhecê-los desde a infância. Ele também confirmou a participação de Sthela, que foi identificada pela Polícia Civil e pelo 18º BPM durante diligências na região.

A execução de Vilson teria sido motivada pelo fato de a vítima manter contatos com pessoas ligadas à polícia e à milícia. Segundo o depoimento de seu filho, Vilson tinha amizade com policiais do 18º BPM e, após o domínio do tráfico na comunidade da Gardênia Azul, os criminosos passaram a executar aqueles que mantivessem relações com agentes de segurança ou milicianos antigos.

A companheira de Vilson, Rosilene, reforçou essa interpretação, afirmando que os autores do crime acreditavam que a vítima representava uma ameaça por suas antigas conexões com a milícia.

A denúncia cita Doca como suposto mandante do crime em função de sua liderança no Comando Vermelho (CV). A Justiça, no entanto, rejeitou a denúncia contra ele e os outros dois traficantes por falta de provas concretas de que tenham ordenado diretamente a morte de Vilson.

Diante do modo de execução e do contexto de domínio do tráfico na comunidade, a Justiça decretou a prisão preventiva de Kevin, Emerson e Sthela.

Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, é considerado foragido da Justiça — Foto: Reprodução
Edgar Alves de Andrade, o Doca ou Urso, é considerado foragido da Justiça — Foto: Reprodução

Edgar Alves Andrade, o Doca, é apontado pela Polícia Civil como um dos integrantes da cúpula do Comando Vermelho (CV), com atuação no Complexo Penha, na Zona Norte do Rio.

Ele é investigado por mais de 100 homicídios, incluindo execuções de crianças e desaparecimentos de moradores. Em outubro de 2023, Doca foi apontado como o mandante da execução de três médicos e da tentativa de homicídio de uma quarta vítima na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. As vítimas participavam de um congresso de medicina e foram confundidas com milicianos de Rio das Pedras.

A operação realizada nesta segunda-feira teve como alvo a expansão do Comando Vermelho (CV) na Cidade de Deus e na Gardênia Azul, áreas estratégicas em Jacarepaguá. Até o momento, a ação resultou na prisão de 22 criminosos, incluindo Juliana Santos, a “Ju Pará”, capturada em Belém e apontada como elo do Comando Vermelho do Pará com o Rio.

O arsenal apreendido incluiu quatro fuzis, sete pistolas, um revólver e duas granadas, além de 15 rádios comunicadores e grande quantidade de drogas. Mais de 10 toneladas de barricadas que bloqueavam vias, transporte público, ambulâncias e coleta de lixo foram removidas, e nove veículos foram recuperados.

Cerca de 200 policiais militares participaram da operação, com 55 viaturas, incluindo veículos blindados. O impacto na população foi sentido de imediato: 21 linhas de ônibus tiveram itinerários desviados, e 17 escolas e unidades de saúde foram temporariamente fechadas.

Segundo as investigações, Juliana atuava como soldado do tráfico na Gardênia Azul e fazia a interlocução entre o CV do Rio e o tráfico do Pará. Fogo foi ateado em barricadas durante a ação, em tentativa de atrapalhar o trabalho policial, mas a operação seguiu de forma coordenada e eficiente.

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