Conhecida por sua imagem marcante e pelos cabelos ruivos que se tornaram uma de suas características mais icônicas, Marina Ruy Barbosa surpreendeu o público recentemente ao adotar os fios loiros. A mudança, que gerou grande repercussão nas redes sociais e no mundo da beleza, vai muito além da estética. Ao GLOBO, a atriz revela que a transformação simboliza uma fase de liberdade e autoconhecimento.
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— Essa mudança foi um marco importante para mim. O loiro simbolizou uma fase de liberdade, de me permitir experimentar uma versão diferente de mim mesma. Acredito que cada transformação no meu visual traduz um pouco do que estou vivendo internamente. Mudar o cabelo não é apenas sobre estética, é sobre identidade, sobre abraçar cada momento da minha vida. Para mim, foi um exercício de empoderamento: olhar no espelho e me ver de uma forma completamente nova, mas ainda me reconhecer — conta Marina.
A relação da artista com beleza vai além da aparência. Para ela, cuidar de si mesma é um gesto diário de autoestima e bem-estar. E o cabelo, nesse contexto, se torna um símbolo poderoso de expressão pessoal.
— O autocuidado é um ato de amor-próprio. Quando cuido do meu cabelo, da minha pele ou do meu bem-estar, não estou apenas pensando na aparência, mas em como quero me sentir. Ter uma rotina de cuidados me dá segurança, reforça minha autoestima e me prepara para os desafios do dia a dia. No caso dos cabelos, produtos como os da TRUSS me ajudam a manter essa constância, porque tratam de dentro para fora e me permitem estar sempre pronta para qualquer transformação — afirma.
Com um olhar atento às mudanças da indústria da beleza, Marina defende uma abordagem mais inclusiva e representativa. Ela acredita que a valorização da autenticidade é o caminho para fortalecer a autoestima feminina:
— Acho que a beleza só faz sentido quando é plural. O papel da indústria hoje é mostrar que não existe um único padrão a ser seguido, mas sim infinitas formas de cada mulher expressar sua autenticidade. É abrir espaço para diferentes vozes, texturas de cabelo, cores de pele, estilos e escolhas. Quando as marcas incentivam a liberdade de escolha, elas contribuem para que cada mulher se sinta representada e respeitada.
Diante da resistência que muitas mulheres ainda sentem ao se reinventar por meio da imagem, Marina compartilha um conselho direto, fruto da própria experiência com mudanças marcantes.
— Eu diria para não ter medo. A mudança é sempre uma oportunidade de se redescobrir. Claro que exige coragem, mas também traz muito autoconhecimento. O mais importante é se sentir segura, buscar bons profissionais e produtos que cuidem da saúde do cabelo e do corpo durante o processo. E, acima de tudo, lembrar que a beleza é uma ferramenta de expressão, jamais pode ser uma prisão. O cabelo cresce, as fases passam, e o que fica é a experiência de se permitir ser diferentes versões de você mesma.
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Marina também se mostra atenta às questões ambientais e busca aplicar escolhas mais conscientes em sua rotina de cuidados.
— Esse é um ponto muito importante. A indústria da beleza tem avançado bastante nesse sentido, e eu sempre tento priorizar marcas que estão comprometidas com fórmulas conscientes, embalagens recicláveis e processos mais sustentáveis, como a TRUSS. Na minha rotina, procuro não desperdiçar água, optar por produtos multifuncionais que tratem de verdade, que durem e que tenham um impacto menor no meio ambiente. É uma escolha de responsabilidade, que acredito que todos podemos adotar pouco a pouco — destaca.
Ao refletir sobre os desafios que ainda cercam a liberdade feminina de se expressar por meio do estilo, ela comenta o quanto o julgamento social ainda pesa, mas também reconhece os avanços.
— O maior desafio ainda é quebrar os julgamentos e padrões. Infelizmente, as mulheres ainda são muito cobradas por suas escolhas de aparência: se mudam demais, se não mudam nada, se ousam, se são discretas. Mas vejo também uma conquista importante: nunca tivemos tanta liberdade de experimentar, de falar sobre nossos processos e de apoiar umas às outras. Acho que estamos caminhando para um futuro onde cada uma terá ainda mais voz e respeito para se expressar do jeito que quiser — declara.