Carolina Dieckmann falou sobre sua amizade com Preta Gil em entrevista à jornalista Maria Fortuna, durante participação no videocast ‘Conversa vai, conversa vem’, do Jornal OGLOBO. Integrante do círculo íntimo da cantora, Carol contou como tem sido a convivência com ela, detalhou aprendizados e lembrou como elas se aproximaram – graças a Ivete Sangalo, que marcou com as duas sem elas saberem. A atriz também mandou um recado emocionante para a amiga. Veja abaixo:
Como tem sido conviver com Preta Gil?
Desafiador. Mas ela está sempre surpreendendo. Existe a dor profunda pelo que está acontecendo com ela, vontade de estar perto para ela nunca se sentir sozinha. Ao mesmo tempo, tem aprendizados. Ela é uma fênix, de uma força e energia tão linda. Na hora em que você acha que ela vai falar uma coisa, ela vem te dá uma porrada. Me ensinava subindo no rio trio e segue me ensinando na cama de um hospital. É só aula. Quando teve que amputar o reto, resolveu ir para Nova Iorque viver uma semana como se não tivesse câncer. Ficou todo mundo assim: “Pode?”. Ela tomou a decisão e foi. Voltou pronta para operar.
Ela disse que toma cuidado para te dar notícias ruins porque você é muito chorona…
Sou a pessoa que mais sente no mundo, tenho a lua em peixes, Maria, me respeita (risos). Ela não consegue mais tanto driblar a notícia. Mas preciso, sim, de umas horas. Porque quando encontro Preta, não consigo me controlar e posso atrapalhar. Preta é minha melhor amiga, tudo que vivemos juntas, como a gente está na vida uma para a outra…
Vocês se conheceram através do Tiago, que era ex dela?
Não, da Ivete. A Ivete era minha amiga e da Preta. E a gente não se bicava porque tínhamos ciúmes da amizade da Ivete. Há 25 anos ela fez um show no Hotel Glória e marcou comigo. Quando cheguei lá, a Preta estava. Ela marcou com as duas sem a gente saber. Gênia. O presente que Ivete me deu… E , aí, a gente naquela situação, uma olhou par a outra e aconteceu um negócio. No dia seguinte, compramos um rádio que falava um com o outro e não parou de se falar mais. Foi uma coisa de alma. Passei 12 horas no hotel com elas, uma falando da vida para outra. E nunca mais se separou.