- Brasil cobra libertação imediata de brasileiros detidos por Israel em flotilha humanitária: ‘Ação ilegal e arbitrária’
- Veja vídeo: Flotilha a caminho de Gaza denuncia ataque de drones perto da Grécia
A flotilha Global Sumud, que significa “resiliência” em árabe, partiu de Barcelona no fim de agosto para “abrir um corredor humanitário e pôr fim ao genocídio em curso do povo palestino” em meio à guerra entre Israel e o grupo islâmico Hamas.
A operação, que durou quase 12 horas, culminou na prisão de mais de 400 ativistas a bordo de 41 barcos, vários deles latino-americanos, que Israel anunciou que deportaria para a Europa.
Em Barcelona, vários manifestantes, muitos deles agitando bandeiras palestinas, se reuniram na Plaza de Les Drassanes, no centro da cidade, entoando slogans como “Gaza, você não está sozinho”, “Boicote a Israel” e “Liberdade para a Palestina”.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/d/c/kPzAaWSWizSVrmYDDCZw/shtrtr.jpg)
Sindicatos italianos convocaram uma greve geral para sexta-feira, enquanto milhares de manifestantes tomaram as ruas de Roma na quinta-feira. Perto do Coliseu, símbolo da capital, eles se reuniram ao anoitecer para denunciar o apoio da primeira-ministra Giorgia Meloni a Israel.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/J/K/AagVqPTQWTAWeONL7XkA/112567516-pro-palestinian-demonstrators-gather-to-support-the-palestinians-and-to-protest-against-th.jpg)
– O governo defende os agressores, não as vítimas. É intolerável – disse Gianfranco Pagliarulo, de 76 anos, à AFP.
Os manifestantes gritaram sua disposição de bloquear tudo e pediram a interrupção “imediata” da “máquina genocida”.
Cerca de 3.000 pessoas também se reuniram em frente ao Parlamento Europeu, em Bruxelas, Bélgica. Carregando sinalizadores, lenços de cabeça tradicionais palestinos e faixas com os dizeres “Navegue para Gaza e rompa o bloqueio”, eles exigiram proteção para os ativistas da flotilha.
Na Irlanda, em frente ao Parlamento em Dublin, Miriam McNally, juntamente com cerca de 100 manifestantes, expressou sua preocupação com sua filha, membro do grupo de barcos: “Ela foi sequestrada ilegalmente em águas internacionais. Estou aqui por ela e por Gaza.”
Haia, na Holanda, viveu momentos tensos quando centenas de manifestantes interromperam o tráfego ferroviário após serem dispersos pela polícia de choque.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2025/j/f/P07UMyShqcHKWdnjOsVg/112567037-participants-gather-during-a-demonstration-in-solidarity-with-palestinians-and-to-condemn.jpg)
Na França, milhares se reuniram na Place de la République, em Paris, convocados pelo partido de esquerda La France Insoumise, antes de serem dispersos. Em Marselha, ativistas exigiram a libertação dos detidos e denunciaram a empresa de armas Eurolinks por vender componentes militares para Israel.
Genebra, na Suíça, também testemunhou um protesto em massa com quase 3.000 participantes. Alguns acenderam fogueiras e hastearam uma enorme bandeira palestina em um telhado.
Fora da Europa, em Kuala Lumpur, dezenas protestaram em frente à Embaixada dos EUA. “O que eles (os membros da flotilha) estão fazendo é inumano”, disse Ili Farhana, 43 anos.