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Mundial expõe treinadores a moral e pressão inéditas

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julho 3, 2025
in News
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Anselmi deixou o comando do Porto após o Mundial — Foto: FRANCK FIFE / AFP

Jogar uma Copa do Mundo de Clubes com 32 times no meio ou no fim da temporada é uma situação inédita para qualquer equipe do mundo. Desde que foi confirmada, a relevância esportiva do torneio — para além da financeira — tem sido questionada sob diferentes pontos de vista. Mas dois aspectos dessa discussão são evidentes, e por vezes concretos: a vitrine e a pressão sobre os treinadores.

Dois técnicos foram demitidos dias após a eliminação de suas equipes na competição: Renato Paiva, do Botafogo, e Martín Anselmi, do Porto-POR. O agora ex-comandante do time português, que estava no clube há seis meses, não resistiu a uma campanha sem vitórias — com direito a derrota para o Inter Miami-EUA e empate com o Al-Ahly-EGI.

— Temos o orgulho ferido. Não é a imagem que queremos dar — chegou a dizer após a derrota para o Miami.

Anselmi deixou o comando do Porto após o Mundial — Foto: FRANCK FIFE / AFP

Já no caso do ex-técnico alvinegro, que chegou à competição sob desconfiança, mas ganhou uma injeção de moral após a histórica vitória sobre o PSG, pesou, por ironia, o desempenho em um duelo brasileiro — foi demitido um dia depois da eliminação nas oitavas de final para o Palmeiras. Seu trabalho à frente do clube durou apenas quatro meses.

Quem também não saiu bem na fita foram os técnicos dos gigantes argentinos. Eliminados na fase de grupos, Boca Juniors e River Plate foram considerados decepções e jogaram pressão para Miguel Ángel Russo e Marcelo Gallardo, respectivamente. Ambos, ídolos dos clubes.

Prestes a completar um ano da nova passagem após ser multicampeão, Gallardo ainda não conseguiu recolocar o clube nos trilhos, segue fazendo mexidas no elenco e se vê longe dos holofotes que já o colocaram perto do futebol europeu. Já Russo fez sua estreia no Mundial após deixar o San Lorenzo. Os xeneizes até fizeram jogo duro com o Bayern de Munique-ALE e empataram com o Benfica de Bruno Lage — outro que saiu menos prestigiado do que entrou —, mas não conseguiram vencer o frágil Auckland City-NZL.

Gallardo ainda não se reencontrou no River — Foto: JUAN MABROMATA / AFP
Gallardo ainda não se reencontrou no River — Foto: JUAN MABROMATA / AFP

Do outro lado do tabuleiro estão técnicos que saem da competição com a moral em alta, como Renato Gaúcho, que comandou o Fluminense na vitória épica por 2 a 0 sobre a Inter de Milão-ITA, nas oitavas de final — a primeira de um clube brasileiro sobre um europeu em mata-mata desde 2012. Ele foi citado em reportagens na imprensa italiana antes e depois da partida.

“O Flu de Renato avançou merecidamente. Um time brasileiro com atitude argentina, agressividade, coragem, maldade e alguma indiferença, mas também organização tática e um senso de equipe”, elogiou a Gazetta dello Sport.

Renato foi alvo de elogios internacionais após vitória sobre a Inter — Foto: Buda Mendes/Getty Images/AFP
Renato foi alvo de elogios internacionais após vitória sobre a Inter — Foto: Buda Mendes/Getty Images/AFP

Amanhã, Renato duela com outro técnico que está em alta: semanas depois de ver a mesma Inter que comandava ser goleada na final da Champions League pelo PSG (5 a 0) e trocar o futebol italiano pela liga saudita, conduziu o Al-Hilal na façanha de vencer o poderoso Manchester City, em jogo que terminou em 4 a 3 na prorrogação.

Inzaghi comandou Al-Hilal que eliminou o City — Foto: CHANDAN KHANNA / AFP
Inzaghi comandou Al-Hilal que eliminou o City — Foto: CHANDAN KHANNA / AFP

A eliminação não abalou Pep Guardiola no City, mas foi o episódio final de sua pior temporada em nove anos à frente do time inglês. Na Inter, por outro lado, o recém-chegado Christian Chivu já sofre com crise no vestiário e ambiente desestabilizado.

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