BRcom - Agregador de Notícias
No Result
View All Result
No Result
View All Result
BRcom - Agregador de Notícias
No Result
View All Result

Novo ministro de Lula está na mira da Justiça pernambucana por improbidade

BRCOM by BRCOM
abril 24, 2025
in News
0
Capa do audio - Malu Gaspar - Conversa de Bastidor

O engenheiro Frederico de Siqueira Filho, atual presidente da Telebras e futuro ministro das Comunicações do governo Lula, é alvo de uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público de Pernambuco devido à contratação de uma empresa de engenharia da qual ele é sócio por um município que tinha o seu irmão como secretário de Finanças.

  • Time jurídico: Banco Master contratou mulher de Alexandre de Moraes
  • Leia também: Os números do balanço do Master que assustaram o setor financeiro

Indicado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Frederico vai assumir a pasta de Comunicações no lugar do deputado federal Juscelino Filho (União Brasil-MA), defenestrado do primeiro escalão da administração lulista após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de desvio de emendas parlamentares.

A equipe da coluna obteve a íntegra dos autos da ação civil pública contra o novo ministro de Lula, que reúne mais de 600 páginas, tramita na Justiça estadual pernambucana desde 2020 – e até hoje aguarda um desfecho.

  • Trama golpista: Zanin manda lacrar celulares em julgamento da trama golpista no STF
  • Leia também: Alexandre de Moraes repete estratégia de exibir vídeo ao ler voto por recebimento de denúncia

No processo, o MP aponta irregularidades na contratação da Cabo Branco Engenharia e Serviços, empresa sediada em João Pessoa (PB), da qual Frederico é sócio, pelo município de Paulista, localizado no litoral norte de Pernambuco, a 17 km de distância de Recife.

Na época da contratação, em 2020, a Secretaria de Finanças do município era comandada pelo irmão de Frederico, Rafael Maia de Siqueira, que assinava os empenhos e ordens de pagamento e também é alvo da ação.

  • Estratégia: Defesa de Filipe Martins usa dados de celular para pedir fim de medidas de Alexandre de Moraes
  • E mais: Ex-diretor da PRF tentou apagar rastros da ‘Operação Eleições 2022’

O contrato previa a elaboração de um projeto de construção de uma escola parque, que incluía plantas e pranchas de arquitetura informando instalações elétricas e hidráulicas.

A contratação por parte da prefeitura de uma empresa que tem como sócio o irmão do secretário de Finanças é uma “afronta clara e direta aos princípios da impessoalidade, legalidade e moralidade”, sustenta o MP na ação.

  • Supremo: Fux já discordou de pena de Alexandre de Moraes em julgamento sobre 8 de Janeiro
  • Veja também: Lideranças do Congresso veem cenário favorável no STF para redução de penas

O projeto foi realizado, mas o MP afirma que houve contratação indevida, com fraude em licitação. Em 2015, a empresa recebeu R$ 12,9 mil da prefeitura de Paulista, por meio da Secretaria de Educação.

Para ocultar os vínculos da Cabo Branco com o secretário de Finanças, a documentação enviada à prefeitura foi assinada por outro sócio da Cabo Branco, Pedro Henrique Pires de Sá Rolim, também incluído na ação de improbidade.

  • ‘Quem manda é ela’: Como o destino de Nadine Heredia e Ollanta Humala se enredou com o da Odebrecht no Peru
  • Artigo: De Eduardo Bolsonaro à ex-primeira-dama do Peru, cada país tem o asilado que merece

Além disso, o MP sustenta que a empresa do futuro ministro das Comunicações foi a última, entre três concorrentes, a entregar a proposta às autoridades locais, em menor valor (R$ 12,9 mil) – cifra idêntica à que havia sido orçada pelo próprio município.

Isso, avaliam os investigadores, reforça os indícios de que o “certame foi forjado, tão somente para dar ares de legalidade à contratação da empresa do irmão do Secretário de Finanças”. As outras propostas tinham valores de R$ 13,8 mil e R$ 14,3 mil.

  • Bastidores: Por que Michelle não quis que Jair Bolsonaro fosse operado em São Paulo
  • Trama golpista: Após autorização de Alexandre de Moraes, Mourão acerta visita ao general Braga Netto

Em decisão assinada em agosto de 2020, o juiz Júlio Olney Tenório de Godoy apontou ainda que as três propostas foram formuladas antes mesmo do Termo de Referência da prefeitura, com textos de descrição de serviços idênticos – e com o mesmo erro de cálculo da área da escola. No entanto, o juiz negou um pedido de medida liminar para bloquear bens do presidente da Telebras e dos demais investigados.

“No caso dos autos, embora haja indícios da prática de atos de improbidade administrativa, não observa-se, a priori, indícios de dano ao erário, posto que há evidências da realização do serviço objeto do certame ora questionado”, ressaltou Godoy.

  • Disputa no PT: Filiação de mulher morta vira munição na disputa pela presidência do partido
  • Leia também: Quaquá anuncia candidatura à presidência do partido e amplia racha

Em junho de 2023, a promotora Aline Daniela Florêncio Laranjeira propôs um acordo de conciliação aos investigados. Os termos sugeridos: aplicação de uma multa no valor de R$ 12 mil e a proibição, pelo prazo de dois anos, de assumir cargo público comissionado – o que impediria Frederico de comandar a Telebras ou até mesmo assumir agora o cargo de ministro de Lula.

Mas, para a defesa de Frederico, o valor pago pelo município “pode ser enquadrado no princípio da insignificância, não havendo dano ao erário notadamente porque o serviço fora inteiramente prestado”.

  • E ainda: PGR avalia contestar decisão de Alexandre de Moraes que barrou extradição de traficante búlgaro
  • Anistia: A estratégia do governo Lula para tentar anular a urgência na Câmara

Os advogados do novo ministro de Lula também alegam que o projeto foi conduzido pela Secretaria de Educação, e que o irmão do presidente da Telebras atuava em outra pasta.

Em julho de 2023, Frederico propôs uma contraproposta – o pagamento da multa de R$ 12 mil e a proibição da Cabo Branco firmar contratos com o Poder Público pelo prazo de dois anos, mas sem a vedação de os investigados assumirem cargos públicos.

Até agora, a promotora Aline Daniela Florêncio Laranjeira não se manifestou a respeito.

Novo ministro de Lula está na mira da Justiça pernambucana por improbidade

Previous Post

saiba o que mudou com novas regras aprovadas pelo Senado para transporte aéreo de pets

Next Post

‘Evitei meu nome por anos’

Next Post
Janaína Prazeres enfrentou o preconceito ligado ao nome e transformou dor em força — Foto: Divulgação

'Evitei meu nome por anos'

  • #55 (sem título)
  • New Links
  • newlinks

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.

No Result
View All Result
  • #55 (sem título)
  • New Links
  • newlinks

© 2025 JNews - Premium WordPress news & magazine theme by Jegtheme.