Se Murillo Damasceno sobe ao palco atualmente como drag queen, Icona Pink, é graças a Lady Gaga. O cineasta de 29 anos, natural de Jundiaí (SP), é um dos Little Monsters sortudos que vão assistir à diva pop bem de pertinho, na área VIP, em setores exclusivos para eles, na noite deste sábado (3). No segundo lugar da fila para entrar no evento, ele não cansa de mostrar todo seu amor pela artista.
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— Ela foi a grande referência para eu liberar a minha parte artística, de criação. Me formei em cinema e me apresento como drag queen por conta dela. Tudo que ela traz de diferente, de estranho, de esquisito, faz os Little Monsters gostarem dela. A comunidade LGBTQIA+ sofre muito e ela também já sofreu. Tem uma identificação muito grande — celebra Murillo, que ganhou um sorteio de um dos patrocinadores do evento na véspera do show.
O cineasta foi ao festival Coachella, na Califórnia, em abril, só para ver a dona dos hits “Abracadabra”, “Born this way” e “Bad romance”. No dia seguinte que comprou o ingresso para o show internacional, a apresentação gratuita de Gaga no Rio de Janeiro foi anunciada. Para ele, esse show em Copacabana vai ser melhor do que o do Coachella.
— Mesmo já tendo assistido ao show, a experiência é maior porque no Coachella o público é muito morno e, aqui, só no ensaio o público já foi diferente. Me debulhei em lágrimas. Estou ansioso pela “carta ao Brasil” que ela vai ler, se seguir o molde do México.
