O ovo sempre foi protagonista de debates em torno do café da manhã. Durante muito tempo, foi apontado como vilão pelo possível impacto no colesterol e na saúde do coração, o que gerou dúvidas sobre a recomendação de incluí-lo na dieta diária. No entanto, pesquisas mais recentes e o respaldo de especialistas o reposicionaram como um alimento nutritivo, rico em proteínas e muito versátil, capaz de trazer grandes benefícios quando consumido com moderação e em uma alimentação equilibrada. Sua ampla variedade de formas de preparo o torna quase indispensável na primeira refeição do dia — embora seja fundamental conhecer a quantidade adequada para aproveitá-lo sem riscos à saúde cardiovascular.
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Graças à sua versatilidade, o ovo aparece com frequência na mesa matinal, seja mexido, cozido ou frito. Independentemente da forma de preparo, trata-se de um alimento que se destaca pelo aporte de nutrientes essenciais, como proteínas de alta qualidade, cálcio, zinco, vitamina B12, vitamina D, fósforo e gorduras saudáveis, o que o torna uma opção completa e valiosa para começar o dia com energia.
Apesar de conter colesterol, os especialistas concordam que seu consumo moderado, em uma dieta equilibrada, não representa risco à saúde. Pelo contrário: diversos estudos demonstraram que o ovo pode ajudar a aumentar o colesterol HDL, conhecido como “bom”, que protege o sistema cardiovascular. Nesse sentido, a chave está tanto na quantidade quanto no equilíbrio com outros alimentos.
Além disso, o ovo oferece benefícios extras que o consolidam como aliado da nutrição diária. Ele ajuda a proteger a saúde ocular graças a antioxidantes como a luteína e a zeaxantina; fornece aminoácidos essenciais que o organismo não consegue produzir sozinho; e, quando consumido de maneira adequada, pode favorecer a saúde do coração. Soma-se a isso sua capacidade de gerar saciedade, o que ajuda a controlar o apetite e a reduzir o excesso de carboidratos no café da manhã.
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Segundo informações divulgadas pela Mayo Clinic, o ovo pode ser um ótimo aliado no café da manhã para quem busca perder peso, já que sua capacidade de gerar saciedade contribui para controlar o apetite e reduzir a ingestão calórica ao longo do dia. Durante anos, foi visto com desconfiança por causa do colesterol, mas hoje se sabe que seu impacto não é comparável ao de outras fontes menos saudáveis.
Na prática, um ovo isoladamente é uma opção nutritiva e prática para qualquer refeição, e a maioria das pessoas saudáveis pode consumir até sete ovos por semana sem prejudicar a saúde cardíaca.
Na mesma linha, a Escola de Saúde Pública de Harvard afirmou que, para a maioria dos adultos saudáveis, um ovo por dia não representa risco para o coração. Essa visão reforça a ideia de que o ovo pode fazer parte da dieta habitual, desde que seja consumido com moderação e dentro de um plano alimentar equilibrado. No entanto, pessoas com diabetes ou doenças cardiovasculares devem consultar um médico para ajustar a quantidade às suas necessidades individuais.
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Os acompanhamentos fazem a diferença
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A forma de preparo do ovo e, principalmente, os alimentos que o acompanham, fazem toda a diferença quando se fala em um café da manhã saudável. Especialistas recomendam combiná-lo com vegetais frescos ou salteados, pães integrais e laticínios com baixo teor de gordura. Assim, o prato se torna mais completo, fornecendo não apenas proteínas, mas também fibras, vitaminas e minerais — além de evitar o excesso de gorduras saturadas que pode ocorrer ao combiná-lo com embutidos ou frituras.
Em resumo, o ovo pode ser um grande aliado da primeira refeição do dia, desde que preparado da forma correta e acompanhado de opções que equilibrem o prato. Apostar em combinações mais nutritivas não apenas potencializa seus benefícios, como também contribui para manter hábitos alimentares mais saudáveis e sustentáveis ao longo do tempo.