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Segundo Mariana, ela havia sido aprovada nas três primeiras fases da seleção, mas acabou vetada após a agência responsável por sua participação alegar que seu trabalho em plataformas +18 seria incompatível com os “valores da marca” e os “bons costumes exigidos no casting”.
“Não me vitimizo, mas isso é sim um reflexo do falso moralismo que ainda domina o meio da moda, esse universo artístico que dizem ser tradicional. Querem corpos perfeitos, mas não aceitam mulheres que se empoderam e ganham dinheiro com a própria sensualidade. O mundo mudou, mas algumas agências ainda vivem no século passado”, declarou.
A modelo criticou o que considera uma postura contraditória da indústria, que, segundo ela, explora a sensualidade feminina para vender produtos, mas reprova mulheres que fazem o mesmo por conta própria.
“É como se dissessem: ‘seja sexy, mas só do jeito que a gente manda’. Para mim, isso não é liberdade, é controle disfarçado de oportunidade. E mais, já é uma relação tóxica. Penso que a agência agiu de má-fé, me dando esperanças. Essa regra já deveria existir desde o início”, acrescentou.
Mariana também afirmou que não pretende abrir mão da produção de conteúdo adulto, já que considera a atividade mais lucrativa e libertadora do que a carreira tradicional como modelo.
“Enquanto uma campanha publicitária me paga R$ 8 ou 10 mil, com muito esforço e burocracia, nas plataformas adultas eu faturo R$ 60 mil todo mês. E com total liberdade sobre meu corpo, minha imagem e minhas regras. Não tem por que eu abrir mão disso por conta de ‘valores tradicionais’ que só valem quando é conveniente para eles”, concluiu.
Mariana foi eleita Miss Goiás e musa do carnaval 2025. Atualmente, ela mantém um perfil ativo na plataforma Privacy, onde cobra R$ 88,88 por mês para que seus seguidores tenham acesso a fotos e vídeos sensuais.