O acreano Ramon Dino fez história neste sábado (11) ao se tornar o primeiro brasileiro a chegar no lugar mais alto do pódio do campeonato considerado a “Copa do Mundo do Fisiculturismo”, o “Mister Olympia”. Em Las Vegas, nos Estados Unidos, o fisiculturista conquistou o título da categoria “Classic physique” após derrotar o alemão Mike Sommerfeld. Dino, também conhecido como “dinossauro acreano”, ganhou um prêmio de 100 mil dólares (cerca de R$ 552 mil).
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Nas edições de 2022 e 2023 da premiação, Dino havia sido vice-campeão. Em 2024, ficou em quinto lugar. As brasileiras Natália Coelho e Eduarda Bezerra também conquistam medalhas de ouro nesta edição, nas categorias “Women’s physique” e “Wellness”, respectivamente. Ao todo, as mulheres fisiculturistas já deram 15 títulos para o Brasil em edições do “Mister Olympia”.
Ramon Rocha Queiroz, de 30 anos, é casado com a também fisiculturista Vitória Viana, com quem tem dois filhos: Ravi, de 4 anos, e Clara, de 2. Eles moram em São Paulo mas, apesar disso, Dino costuma visitar sua cidade natal, Rio Branco, com frequência.
Criado na periferia da capital acreana, ele teve os primeiros contatos com o fisiculturismo em 2016, dois anos antes de conquistar o cartão profissional na modalidade. A estreia em grandes competições internacionais aconteceu em 2021, quando conseguiu a primeira classificação para o “Mr. Olympia”. Naquele ano, Dino surpreendeu ao conquistar o quinto lugar.
Foi em 2021 que o fisiculturista se mudou para SP e conquistou o apelido de “dinossauro acreano”.
Atualmente, seu time de preparação inclui grandes nomes do cenário internacional: Fabrício Pacholok (treinador), André Pierin (coach de poses) e Chris Aceto (orientador nutricional).