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Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP-SP), o caso está sendo investigado. A concessionária ViaMobilidade, responsável pela operação da linha, afirmou em nota que o passageiro tentou embarcar após os alertas sonoros e visuais de fechamento das portas. A empresa lamentou o ocorrido e disse que vai reforçar as medidas de segurança em trens e estações.
As imagens da câmera de segurança mostram que o acidente ocorreu às 8h05. A plataforma da estação estava cheia no sentido Chácara Klabin instantes antes do trem seguir viagem. As luzes começam a piscar, indicando que as portas serão fechadas. Quando o trem começa a se movimentar, passageiros que não conseguiram entrar se afastam bruscamente da área de embarque, momento em que ocorre o acidente. Veja:
Morte no metrô de SP: câmera de segurança mostra passageiros assustados após acidente
Lourivaldo era morador de Taboão da Serra, na Grande São Paulo, e trabalhava como repositor em um mercado. Ele também cursava o sétimo semestre de Educação Física e dava aulas de natação como forma de complementar a renda da família. No momento do acidente, ele estava a caminho do trabalho.
Nas redes sociais, familiares e amigos lamentaram a morte do estudante, que costumava compartilhar vídeos com dicas de atividade física e treinos de corrida.
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O pai da vítima, Lourivaldo dos Santos, contou que havia falado com o filho sobre comemorar os aniversários da família com um churrasco. “O meu é dia 23, o dele agora no dia 11, e o da minha caçula é dia 8”, disse. A família agora aguarda os desdobramentos da investigação e cobra explicações sobre o acidente.
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Em nota, a Via Mobilidade diz que a linha 5-lilás dispõe de um sistema de sensores de obstrução de portas, utilizado nacional e internacionalmente, para impedir que os trens partam com as portas abertas. Não há sensor de presença, no entanto.
“Neste caso, mesmo após os alarmes visuais e sonoros, ao tentar entrar no vagão, o passageiro acabou ficando no espaço entre o trem e a plataforma, onde não há sensores. Como tanto as portas de plataforma quanto as do vagão estavam fechadas, o trem partiu”, afirma trecho da nota da empresa, que diz realizar regularmente campanhas para alertar os passageiros sobre a importância de não se entrar nem sair do trem após os alarmes. Em entrevista para a TV Bandeirantes o presidente da Via Mobilidade, Francisco Pierrini, disse que os sensores de presença serão adotados até fevereiro de 2026.