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Quer seguir os passos de celebridades e investir nos EUA? Especialista explica como

BRCOM by BRCOM
setembro 26, 2025
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O especialista Rafael Falcetta Correa explica cuidados essenciais antes de investir fora do Brasil — Foto: Divulgação

Famosos que aplicam recursos fora do Brasil mostram que moda, esportes e entretenimento podem caminhar lado a lado com estratégias de proteção e crescimento do patrimônio. Inspirados por essa abordagem, cada vez mais brasileiros têm direcionado investimentos para os Estados Unidos, buscando segurança financeira em meio a um cenário global incerto.

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Antes de embarcar nessa jornada, é essencial compreender os impactos legais e tributários, principalmente sobre impostos de renda e planejamento sucessório. Transferir ativos para o dólar, seja por meio de imóveis, ações em empresas americanas ou outros investimentos, tornou-se cada vez mais comum. Mas, como alerta o advogado Rafael Falcetta Correa, especialista em organização patrimonial e sucessória, essa estratégia precisa de planejamento cuidadoso para evitar problemas e garantir resultados.

— Normalmente, há dois pontos a considerar. Um é o impacto fiscal no Brasil, especialmente após a Lei das Offshores (Lei 14.754/2023), que trouxe regras mais rígidas sobre a tributação de certos ativos no exterior. O outro é a legislação americana, que também pode impor obrigações, incluindo impostos sobre herança para imóveis ou ações localizados nos EUA — explica ao GLOBO.

Por aqui, ele reforça a importância de acompanhar as mudanças recentes. — Dependendo de critérios específicos, os lucros obtidos por entidades controladas no exterior por residentes brasileiros podem ser tributados anualmente, mesmo sem distribuição. Isso inclui rendimentos de offshores e investimentos internacionais, que precisam ser declarados à Receita Federal. Há possibilidade de compensação de impostos pagos no exterior, mas é fundamental manter registros precisos e cumprir todas as obrigações para evitar surpresas — afirma.

Do outro lado, Rafael aponta alguns cuidados durante a vida do investidor e na sucessão: — Investidores estrangeiros podem ser tributados sobre aluguéis, dividendos e outros rendimentos, com retenção de cerca de 30%. Além disso, há obrigações fiscais junto ao IRS (Receita Federal Americana). O principal desafio são os impostos sobre herança: sem planejamento adequado, os ativos localizados nos EUA podem ficar sujeitos a até 40% de tributação. Para não residentes, como a maioria dos brasileiros, a isenção é limitada a apenas US$ 60 mil, em contraste com os cerca de US$ 13,99 milhões disponíveis para cidadãos americanos ou residentes.

Para reduzir riscos, Rafael cita a importância de estruturas bem planejadas. — Existem alternativas que podem ser implementadas antes da compra de ativos, incluindo a criação de empresas nos EUA ou em outras jurisdições. O desafio é encontrar a solução que melhor se adapta ao perfil do cliente, sempre em parceria com advogados e contadores no Brasil e nos EUA — observa.

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Essa atenção é ainda mais relevante na compra e venda de imóveis: — Leis como o FIRPTA podem exigir retenção de 15% sobre o valor da venda, impactando a estratégia do investidor — pontua. Ele também nota um aumento no número de brasileiros realocando suas fortunas para os EUA.

— Muitos clientes nos procuram para orientação nesse processo, explorando maneiras de otimizar a carga tributária geral de acordo com o perfil familiar. O interessante é que uma eventual economia tributária acaba muitas vezes sendo reinvestida em ativos ou negócios nos EUA, reforçando o ciclo de crescimento patrimonial dessas famílias.

O especialista também destaca os trusts (estruturas jurídicas muito usadas no exterior para proteger e administrar bens) como instrumentos importantes para um planejamento sucessório eficiente, oferecendo flexibilidade e benefícios fiscais dentro da legalidade.

Com o suporte certo, investir nos Estados Unidos pode ser uma estratégia inteligente de diversificação, mas exige acompanhamento especializado para lidar com as regras legais e fiscais. Como Rafael enfatiza, um planejamento antecipado transforma riscos em oportunidades seguras. Personalidades brasileiras como Gisele Bündchen, Neymar e Anitta seguem essa tendência, expandindo negócios e patrimônio no exterior enquanto cuidam das questões legais e fiscais, assim como nomes internacionais como David Beckham, Jennifer Lopez e Reese Witherspoon.

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