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Relembre discursos de outros líderes brasileiros na Assembleia Geral da ONU

BRCOM by BRCOM
setembro 23, 2025
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Oswaldo Aranha em seu discurso na ONU — Foto: International News Photo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abre nesta terça-feira a Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em um discurso que deve destacar que o país respeita as leis internacionais que regem o multilateralismo, segundo preveem interlocutores do governo familiarizados com o tema. O discurso foi redigido com o cuidado de se evitar atritos diretos com o presidente americano, Donald Trump. mas trará mensagens à comunidade internacional e ao público interno.

  • Contexto: Por que o Brasil é sempre o primeiro a discursar na Assembleia Geral da ONU
  • Especialistas: Movimento de reconhecimento da Palestina é ‘gesto simbólico’, mas solução de dois Estados continua distante

Além de soberania e democracia, Lula dará ênfase às mudanças climáticas e à transição energética — quando reforçará o convite à comunidade internacional para a conferência mundial sobre o clima, a COP30, em Belém (PA), em novembro. Ele voltará ainda a temas recorrentes em seus discursos na ONU, como o combate à fome e à pobreza e a reforma dos organismos multilaterais, como o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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  • Relembre discursos de outros presidentes:
      • Relembre discursos de outros líderes brasileiros na Assembleia Geral da ONU

Relembre discursos de outros presidentes:

Oswaldo Aranha em seu discurso na ONU — Foto: International News Photo

1947: A diplomacia de Aranha

No discurso de abertura da II Assembleia Geral, em 1947, o chefe da delegação brasileira, Oswaldo Aranha, disse que a “paz duradoura” só seria atingida “unindo as diversas raças” e “facilitando a convivência das religiões diferentes”. Após a fala, eleito presidente da Assembleia, Aranha articulou o plano da ONU de partilha da Palestina, que levou à criação de Israel.

  • Antes do evento: Conferência de dois Estados busca reconhecimento da Palestina às vésperas da Assembleia Geral da ONU

1982: Primeiro presidente

Último presidente militar na ditadura, o general João Batista Figueiredo foi o primeiro chefe do Executivo brasileiro a discursar na ONU; até então, os chanceleres e embaixadores abriam as sessões, tradição que surgiu após o discurso de Aranha. Em sua fala, Figueiredo mencionou a crise da dívida externa enfrentada à época pelo Brasil e defendeu ações para viabilizar o livre comércio.

No seu primeiro mandato, Lula levou à Assembleia Geral da ONU um discurso de combate à fome e sinalizou que buscaria ampliar relações com China e Rússia, que depois formariam o bloco dos Brics com o Brasil. Naquele ano, a Assembleia teve ainda um show do cantor Gilberto Gil, à época ministro da Cultura, em homenagem às vítimas de um atentado contra a sede da ONU no Iraque.

Dilma Rousseff discursa na ONU — Foto: AFP PHOTO / TIMOTHY A. CLARY
Dilma Rousseff discursa na ONU — Foto: AFP PHOTO / TIMOTHY A. CLARY

Diante dos reflexos da crise financeira de 2008 e da Primavera Árabe, Dilma Rousseff defendeu o multilateralismo para evitar catástrofes e confirmou o apoio do Brasil ao ingresso da Palestina como membro da ONU. “Pela primeira vez, na história das Nações Unidas, uma voz feminina inaugura o debate geral. É a voz da democracia e da igualdade se ampliando nesta tribuna”, disse.

2019: Discurso de Bolsonaro

Em sua estreia, Jair Bolsonaro optou por um discurso ideológico, com ataques indiretos a países como França e Alemanha, a nações que classificou de ditaduras socialistas, como Cuba e Venezuela, e à própria ONU, à qual acusou de respaldar o “trabalho escravo” do Mais Médicos. Disse ainda que a mídia internacional fazia sensacionalismo ao tratar da floresta brasileira.

2024: Críticas a conflitos

Em seu último discurso, Lula citou o conflito entre Rússia e Ucrânia, e criticou a ofensiva israelense em Gaza. Também pontuou temas prioritários na política externa, como o combate à fome, a reforma da governança global, paz e mudança climática. Sem citar nomes, ainda mencionou o impasse entre o dono da rede X, o bilionário Elon Musk, e o Judiciário brasileiro.

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