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setembro 1, 2025
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Vídeos mostram caos do terremoto no Afeganistão que deixou mais de 800 mortos

Mais de 800 pessoas morreram e ao menos 2.700 ficaram feridas após um terremoto de magnitude 6,0 atingir duas províncias montanhosas no leste do Afeganistão no domingo (31). Equipes de resgate seguem em busca de sobreviventes entre os escombros. Relembra tragédias que marcaram a história.

  • Entenda por que terremoto equivalente a mais de 15 mil bombas de Hiroshima, seguido de tsunamis, não causou destruição temida

O abalo ocorreu pouco antes da meia-noite, surpreendendo moradores enquanto dormiam. O epicentro foi próximo às províncias de Nangarhar e Kunar, áreas montanhosas e de difícil acesso. O tremor foi sentido também em Cabul, capital afegã, e em Islamabad, no Paquistão. Vídeos nas redes sociais mostram o momento em que a terra começa a tremer, provocando pânico entre a população.

  1. Valdivia, Chile (1960): magnitude de 9,5 — O terremoto no sul do Chile causou cerca de 1.655 mortes e danos nas cidades de Valdivia e Puerto Montt. Devido ao tremor, um tsunami se formou, destruindo Puerto Saavedra. O tsunami também matou 61 pessoas no Havaí, 138 no Japão e 32 nas Filipinas;
  2. Alasca, EUA (1964): magnitude de 9,2 — O terremoto e o tsunami de 1964 no Alasca causaram 131 mortes (122 por tsunami e nove pelo tremor) e destruíram cidades como Anchorage e Valdez. O tsunami atingiu o Canadá, a Costa Oeste dos EUA (15 mortos) e o Havaí;
  3. Sumatra, Indonésia (2004): magnitude de 9,1 — O terremoto de 2004 causou mais de 283 mil mortes, 14 mil desaparecidos e 1,1 milhão de desabrigados em dez países do Sul da Ásia e do Leste da África. O tsunami foi o mais mortal da história registrada, com impactos globais nos oceanos Índico, Pacífico e Atlântico;
  4. Honshu, Japão (2011): magnitude de 9,1 — O terremoto e o tsunami de 2011 no Japão causaram mais de 15 mil mortes, 4 mil desaparecidos e 130 mil desabrigados, com danos severos em Iwate, Miyagi e Fukushima. O tsunami afetou a usina nuclear de Okuma e causou estragos nos EUA, Chile, Peru e na Antártica;
  5. Kamchatka, Rússia (1952): magnitude de 9,0 — O terremoto gerou um tsunami que causou danos no Havaí. O tsunami também foi registrado na Califórnia e no Alasca. Não houve mortes registradas;
  6. Kamchatka, Rússia (2025): magnitude de 8,8 — Gerou alerta de tsunami em cinco países.
  7. Equador-Colômbia (1906): magnitude de 8,8 — O terremoto gerou um tsunami que matou entre 500 e 1.500 pessoas e causou danos severos na Colômbia, destruindo 49 casas. O tsunami foi observado ao longo da costa da América Central até o Japão, com ondas de 3,6 metros em Hilo, no Havaí, e de 5 metros na Colômbia;
  8. Maule, Chile (2010): magnitude de 8,8 — O terremoto e o tsunami causaram 523 mortes, 24 desaparecidos, 12 mil feridos e 800 mil desabrigados. Danos ocorreram em Concepción, Talcahuano e outros locais, com perdas econômicas de US$ 30 bilhões. O tsunami afetou várias regiões, incluindo os EUA e o Japão;
  9. Ilhas Rat, Alasca, EUA (1965): magnitude de 8,7 — O terremoto gerou um tsunami de 10,7 metros em Shemya, com danos em edifícios e infraestrutura nas Ilhas Adak, Shemya e Attu. Inundações em Amchitka causaram perdas de cerca de US$ 10 mil. Nenhuma morte foi registrada;
  10. Alasca, EUA (1946): magnitude de 8,6 — O terremoto gerou um tsunami que devastou o farol de Scotch Cap, matando seus cinco ocupantes. O tsunami causou 159 mortes e US$ 26 milhões em danos em Hilo, no Havaí, além de uma morte na Califórnia;
  11. Assam, Tibete (1950): magnitude de 8,6 — O terremoto matou 1.530 pessoas e destruiu 2 mil casas, templos e mesquitas. A área do Brahmaputra foi devastada, com deslizamentos e uma onda de 7 metros no rio Subansiri, que matou 536 pessoas;
  12. Sumatra, Indonésia (2012): magnitude de 8,6 — Pelo menos duas pessoas morreram, nove faleceram de ataques cardíacos e 12 ficaram feridas. Alguns edifícios foram danificados em Aceh;
  13. Sumatra, Indonésia (2005): magnitude de 8,6 — O terremoto causou pelo menos mil mortes, 300 feridos e 300 edifícios destruídos em Nias; 100 mortes e vários feridos em Simeulue; 200 mortes em Kepulauan Banyak; três mortes e 40 feridos em Meulaboh, Sumatra. Um tsunami de 3 metros danificou o porto e o aeroporto de Simeulue;
  14. Alasca, EUA (1957): magnitude de 8,6 — O terremoto foi primeiramente avaliado como de escala 9,1, sendo revisado depois para 8,6. Ele causou a destruição de duas pontes em Adak Island e danos em casas. Uma fenda de 4,5 metros foi formada em uma estrada, e uma parte do cais em Umnak Island foi destruída. O terremoto gerou um tsunami de 15 metros, que causou a destruição de vilas no Havaí, com prejuízos de US$ 5 milhões;
  15. Atacama, Chile (1922): magnitude de 8,5 — O terremoto teve sua magnitude revisada de 8,7 para 8,5. O tsunami resultante afetou cidades como Coquimbo, causando inundações e mais de 100 mortes no Chile. O tsunami também atingiu o Havaí;
  16. Tual, Indonésia (1938): magnitude de 8,5 — O terremoto causou grandes danos nas Ilhas Banda e Kai, com tsunamis devastando a região, especialmente em Tocal. O USGS não informa quantas mortes ocorreram na região afetada;
  17. Ilhas Curilas, Rússia (1963): magnitude de 8,5 — O USGS não informa quantas mortes ocorreram na região afetada;
  18. Kamchatka, Rússia (1923): magnitude de 8,4 — O USGS não informa quantas mortes ocorreram na região afetada;
  19. Arequipa, Peru (2001): magnitude de 8,4 — Pelo menos 74 pessoas morreram, incluindo 26 devido a um tsunami; 2.689 ficaram feridas e 17.584 casas foram destruídas na região Arequipa-Camana-Tacna. O tsunami, resultante do tremor, causou a morte de 64 pessoas na área de Camana-Chala, e deslizamentos de terra bloquearam estradas;
  20. Honshu, Japão (1933): magnitude de 8,4 — Pelo menos 3 mil pessoas morreram devido ao terremoto e ao tsunami gerado, que causou a destruição de cerca de 5 mil casas, das quais quase 3 mil foram arrastadas;

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Por que os terremotos no Afeganistão são tão devastadores?

O Afeganistão voltou a ser palco de uma tragédia no domingo (31), quando um terremoto de magnitude 6,0 atingiu o leste do país, matando pelo menos 800 pessoas. A localização geológica do país, somada à precariedade das construções e a fatores climáticos extremos, ajuda a explicar por que os tremores costumam ter efeitos tão letais por lá.

O principal motivo para a frequência de terremotos no Afeganistão é sua posição geológica. O país está situado sobre uma série de falhas sísmicas ativas, onde as placas tectônicas indiana e eurasiana se encontram. Esse encontro constante de placas gera enorme pressão subterrânea, que eventualmente é liberada em forma de abalos sísmicos. A atividade tectônica intensa torna regiões como Herat, Paktika e Nangarhar particularmente suscetíveis a terremotos frequentes e muitas vezes catastróficos.

Vídeos mostram caos do terremoto no Afeganistão que deixou mais de 800 mortos

Além da localização geológica, a profundidade dos terremotos é um fator crucial para a gravidade dos danos. Tremores mais superficiais, como o de domingo (8 km de profundidade) e o de outubro de 2023 em Herat (14 km), tendem a causar mais destruição. Isso ocorre porque a energia sísmica chega com maior intensidade à superfície. A consequência direta são colapsos de edifícios, deslizamentos de terra e mortes em larga escala, principalmente em áreas densamente povoadas.

A vulnerabilidade da população afegã diante de desastres naturais é agravada pela fragilidade das construções. Muitas casas são feitas com materiais como tijolos de barro, madeira ou concreto de baixa qualidade — estruturas que não resistem a tremores moderados. Sem códigos de construção rigorosos e com infraestrutura precária, vastas regiões do país se tornam armadilhas fatais quando um terremoto atinge o solo.

Outro agravante comum após os tremores são os deslizamentos de terra, que não apenas destroem casas, mas também bloqueiam estradas, isolam comunidades e dificultam a chegada de equipes de resgate. A situação se agrava ainda mais quando os terremotos coincidem com eventos climáticos extremos, como as enchentes recentes que atingiram Nangarhar e Kunar.

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