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risco exploratório é alto. ‘A Bacia de Campos foi descoberta no nono poço pioneiro’

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outubro 21, 2025
in News
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Infográfico atualizado da margem equatorial — Foto: Arte O GLOBO
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O que significa essa licença de pesquisa?

Mapeamos, em 2013, uma oportunidade exploratória relevante no Amapá. Se isso vai resultar numa descoberta ou numa descoberta comercial é outra conversa. Gosto de dizer o seguinte: quem descobre o petróleo é a broca. Todos os outros métodos são indiretos.

Só para ter uma ideia, a Bacia de Campos foi descoberta no nono poço pioneiro. O RJS-9A é que descobriu a Bacia de Campos. Antes disso, haviam sido perfurados outros oito poços secos.

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Isso aí é uma busca de uma agulha num palheiro. O que isso significa? Significa que eu estou perfurando um poço que eu posso achar e depois ter que delimitar pra saber se é grande o suficiente que mereça ser produzido ou não. Mesmo que o primeiro poço seja seco, isso não quer dizer nada.

Na verdade, o que estamos fazendo é pesquisa. E essa pesquisa progressiva é que vai levar à conclusão de se teremos ou não algo relevante para o Brasil. Os estudos que temos desde aquela época indicam que sim. Mas, de novo, há uma série de premissas que podem ou não se confirmar. O risco exploratório é sempre muito alto. Particularmente, eu estou otimista. O que a Petrobras defende é uma transição energética justa, que caminhe junto com as necessidades de desenvolvimento de uma sociedade que quer viver bem, mas sem destruir o planeta.

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Infográfico atualizado da margem equatorial — Foto: Arte O GLOBO

Por que escolher a margem equatorial e o Amapá?

O pré-sal é altamente concentrado no Sudeste do Brasil. O Sistema Interligado de Energia também é basicamente Sudeste e Centro-Oeste. E onde acontece pouca coisa? No Norte, no Nordeste e no Sul. Então, decidimos licitar áreas nessas regiões, para descentralizar os investimentos exploratórios e levar desenvolvimento a partes do Brasil historicamente menos favorecidas. Isso, claro, sem deixar de lado a redução das emissões.

O que achou do processo de liberação da licença?

Achei que esse embate com o Ibama foi muito proveitoso. Talvez mais complicado do que a gente gostaria, mas muito positivo. Conseguimos chegar a um ponto que desse conforto para nós e para eles. A discussão, a troca de ideias e o embate de áreas diferentes só aprimoram o processo. A gente não pode desqualificar a expertise do outro.

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O processo foi aperfeiçoado, então?

Com certeza. Estamos oferecendo o maior plano de emergência individual já visto no planeta para esse tipo de projeto. A Petrobras está confortável porque está ofertando algo bom para o país e, ao mesmo tempo, atuando com responsabilidade. É o que a gente chama de sinergia: desenvolver e cuidar ao mesmo tempo.

Há mais pedidos de licenciamento na mesma área?

Agora nós temos outros cinco, seis poços que nós estamos já com licenciamento iniciado no Ibama. Todos nessa região. Vão ter que ser furados. Na mesma área de Amapá Águas Profundas, sim, embora não no mesmo bloco. São áreas licitadas em 2013. Esses processos estão em andamento porque, no passado, a Petrobras optou por pedir a licença de um poço primeiro e, depois, as demais. Fizemos esses outros pedidos no ano passado.

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Aí teremos que fazer um novo estudo para ver como produzir nessa área. Será preciso desenvolver um projeto, e um projeto muito robusto. Como tudo o que estamos fazendo lá. É preciso pensar em como escoar, onde instalar as bases de apoio, onde ancorar navios e aeronaves, além de planejar o apoio marítimo e logístico.

Quanto tempo leva esse processo até a produção?

Estamos falando de um processo que pode durar de sete a dez anos, se tudo der certo.

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Quando vocês terão a primeira resposta da pesquisa?

Vamos saber o que tem nesse poço lá para março. Não sabemos se será uma descoberta ou não. Se for, outros poços ao redor começam a delimitar a área, e o processo acelera. Podemos delimitar uma descoberta em cerca de um ano, um ano e meio, se a licença chegar. Mas, se esse poço não for uma descoberta, teremos de continuar perfurando. E o prazo total passa a ser contado a partir de uma nova descoberta.

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