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Rússia reivindica ataque que matou 34 pessoas em Sumy, e acusa Ucrânia de usar civis como ‘escudos humanos’

BRCOM by BRCOM
abril 14, 2025
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Área bombardeada pela Rússia em Sumy, na Ucrânia — Foto: Roman Pilipey/AFP

A Rússia afirmou nesta segunda-feira que bombardeou uma reunião do Exército ucraniano em Sumy no domingo, e acusou Kiev de usar civis como “escudos humanos” após a ofensiva com mísseis, que deixou pelo menos 34 mortos em pleno Domingo de Ramos, data importante no calendário cristão — em um dos ataques mais sangrentos desde o início do conflito. Após o ataque, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu ao líder americano, Donald Trump, que visite o país para entender a devastação causada pela invasão russa, após a Casa Branca reagir ao ataque, afirmando que o caso é um “lembrete brutal” da necessidade de negociar a paz.

  • Entenda: Ao menos 34 morrem após ataque russo com mísseis em cidade no Nordeste da Ucrânia
  • Acusação: ‘Várias centenas de chineses estão lutando com a Rússia’, diz Zelensky

O Ministério da Defesa russo emitiu um comunicado nesta segunda-feira, indicando que suas tropas lançaram dois mísseis Iskander contra uma “reunião de comando” do Exército ucraniano em Sumy, no nordeste do país.

“[Kiev] continua usando a população ucraniana como escudo humano, ao colocar instalações militares ou organizar eventos com participação militar no centro de uma cidade densamente povoada”, disse o comando militar russo no texto.

A acusação russa corresponde a um reconhecimento de autoria sobre o bombardeio que matou civis, embora não de forma totalmente clara — a Rússia costuma negar veementemente que bombardeia infraestruturas civis na Ucrânia.

Em uma entrevista transmitida no domingo, mas gravada na sexta-feira, Zelensky fez um apelo para que Trump visitasse a Ucrânia para entender melhor a devastação causada pela invasão russa. A exibição da entrevista foi feita no programa “60 minutes”, da rede americana CBS.

— Por favor, antes de qualquer tipo de decisão, qualquer tipo de negociação, venham ver as pessoas, civis, combatentes, hospitais, igrejas e crianças destruídas ou mortas — disse o presidente ucraniano.

Área bombardeada pela Rússia em Sumy, na Ucrânia — Foto: Roman Pilipey/AFP

Várias cidades foram destruídas desde o início da ofensiva russa em fevereiro de 2022, que também matou e feriu dezenas de milhares de civis. Zelensky afirmou que caso Trump decidisse ir ao país, ele veria a realidade do campo de batalha, em uma aparente contraposição a uma fala do vice-presidente americano, J. D. Vance, que acusou a Ucrânia de receber líderes estrangeiros em “viagens de propaganda” para obter apoio.

— Não prepararemos nada. Não será um teatro — disse Zelensky. — Você pode ir exatamente para onde quiser, em qualquer cidade que tenha sido atacada.

A Casa Branca emitiu um comunicado após o ataque russo a Sumy, que foi amplamente condenado por potências ocidentais — e que ocorreu apenas dois dias após a visita do enviado do governo Trump, Steve Witkoff, a Moscou, para uma reunião com o presidente russo, Vladimir Putin.

“O ataque com mísseis de hoje em Sumy é um lembrete claro e brutal de por que os esforços do presidente Donald Trump para tentar acabar com esta guerra terrível ocorrem em um momento crucial”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Brian Hughes, citado no comunicado.

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou nesta segunda-feira que os contatos foram “extremamente úteis e muito eficazes”. Peskov elogiou um canal de comunicação que permite que líderes russos e americanos troquem diretamente “diferentes elementos de suas posições sobre todos os tipos de questões”.

Rússia reivindica ataque que matou 34 pessoas em Sumy, e acusa Ucrânia de usar civis como ‘escudos humanos’

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