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Seminário discute três décadas de conquistas do cinema nacional

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novembro 19, 2025
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Cinema Brasileiro: energia que move nossa cultura — Foto: Selmy Yassuda

O cinema brasileiro voltou a ser tema de debate durante o seminário “Cinema brasileiro: a energia que move a nossa cultura”, promovido pela Editora Globo com apoio da Petrobras. O evento, transmitido ao vivo pelas redes sociais do Valor Econômico, percorreu as três décadas de parceria entre a empresa e o audiovisual nacional, com investimentos que ajudaram a reerguer o setor, consolidar talentos e fortalecer a economia criativa.

Cinema Brasileiro: energia que move nossa cultura — Foto: Selmy Yassuda

Desde 1995, quando a Petrobras apoiou pela primeira vez um longa-metragem, “Carlota Joaquina, a Princesa do Brazil”, de Carla Camurati, mais de 600 filmes brasileiros receberam patrocínio da companhia. A relação entre o cinema e a empresa foi crescendo rapidamente até se tornar um compromisso institucional com a cultura e a diversidade do país.

“Uma decisão que começa pequena e, ao longo dos anos, passa a impactar o setor inteiro”, afirmou Milton Bittencourt, gerente de Patrocínio Cultural da Petrobras, durante o painel mediado pelo crítico de cinema Marcelo Janot.

Além de Bittencourt, participaram do encontro a cineasta Carla Camurati e a produtora Paula Barreto, sócia da L.C. Barreto Produções Cinematográficas, uma das empresas mais tradicionais do cinema nacional. O debate ressaltou o papel da Petrobras como impulsionadora do setor e abordou o atual momento de retomada das produções brasileiras.

A celebração aconteceu em um contexto simbólico: a estreia nos cinemas do filme “O Agente Secreto”, de Kleber Mendonça Filho, protagonizado por Wagner Moura, vencedor dos prêmios de melhor direção e melhor ator no Festival de Cannes. O longa chegou simultaneamente a mais de 700 salas no Brasil e no exterior – um feito que reflete o novo patamar de visibilidade do cinema nacional.

Veja íntegra da transmissão

Carla Camurati relembrou o início dessa trajetória: “O “Carlota” aconteceu num momento muito especial. Porque toda a equipe estava fazendo o seu primeiro filme, e a Petrobras também. Não tinha lei de incentivo, não tinha nada — contou. O sucesso de público de “Carlota Joaquina” foi o ponto de virada que consolidou o apoio da Petrobras ao cinema. O longa foi visto por mais de 1 milhão de espectadores e marcou o início da chamada “retomada” do cinema brasileiro.

A produtora Paula Barreto destacou que esse apoio continua vital para a sustentabilidade das produções nacionais.

“A L.C. Barreto tem 63 anos de história e já filmou em quase todos os estados brasileiros. Mesmo com experiência e estrutura, nem sempre conseguimos viabilizar os projetos apenas com editais”, afirmou.

O caso mais recente foi com “Deus Ainda é Brasileiro”, longa póstumo de Cacá Diegues, que só pôde ser finalizado graças ao patrocínio da Petrobras. Até 2027, a empresa tem previsto um investimento de R$ 100 milhões em iniciativas culturais, abrangendo desde a produção até a difusão de obras audiovisuais. O plano inclui o restauro de clássicos, como “Xica da Silva”, o apoio a festivais em todo o país — entre eles a Mostra de São Paulo, o Festival de Gramado e o Cine Favela — e projetos de democratização do acesso, como o Cinema Itinerante Brasileiro (conhecido como Cine Petrobras), uma carreta que leva sessões gratuitas a cidades sem salas de exibição.

Outro destaque é o patrocínio ao Espaço Petrobras de Cinema, o cinema de rua que é um verdadeiro símbolo de resistência na rua Augusta, em São Paulo. Já o projeto Sessão Vitrine Petrobras, realizado em parceria com a distribuidora Vitrine Filmes, exibe longas nacionais em mais de 20 cidades, com ingressos a preços acessíveis e permanência mínima de duas semanas em cartaz.

Encerrando o encontro, Paula reforçou a importância de pensar o cinema como ferramenta de desenvolvi mento social.

“Tem muito município que nunca viu uma sala de cinema na vida, nunca viu um filme”, disse.

O evento reafirmou o papel da Petrobras como agente estruturante da cultura brasileira.

“O valor investido é compatível com o tamanho da empresa, a maior do Brasil, e com o compromisso que a Petrobras se propõe com a cultura brasileira, mas o retorno vai muito além do financeiro”, resumiu Bittencourt.

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