Os fãs de Lady Gaga comemoraram a chega da cantora ao Rio, quando o avião que trouxe a cantora pousou em terras cariocas no início da madrugada desta terça-feira. Gaga volta à cidade depois de 13 anos, desta vez para fazer o maior show de sua carreira, na praia de Copacabana, para um público esperado de mais de 1,5 milhão de pessoas.
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Os little monsters, como são chamados os fãs de Lady Gaga, já estão na contagem regressiva para o mega show do próximo sábado (3) e buscando todas as pistas possíveis de como será a apresentação. A principal indicação veio dos shows que a cantora fez no último fim de semana, na Cidade do México.
Nos shows, a artista trouxe de volta a estética de ópera-gótica que exibiu pela primeira vez em suas recentes performances no festival de música americano Coachella, na Califórnia, nos dias 11 e 18 de abril, confirmando as expectativas do público.
Ato I: Of Velvet and Vice
- Bloody Mary
- Abracadabra
- Judas
- Scheiße
- Garden of Eden
- Poker Face
Ato II: And She Fell Into a Gothic Dream
- Perfect Celebrity
- Disease
- Paparazzi
- Alejandro
- The Beast
Ato III: The Beautiful Nightmare That Knows Her Name
- Killah
- Zombieboy
- Die With a Smile
- How Bad Do U Want Me
Ato IV: To Wake Her Is to Lose Her
- Shadow of a Man
- Born This Way
- Blade of Grass
- Shallow
- Vanish Into You
Ato Final: Eternal Aria of the Monster Heart
Em uma estrutura que lembrava uma casa de ópera ou antigo teatro, mais de 30 dançarinos e 15 músicos, incluindo uma orquestra, tomaram seus lugares nos camarotes erguidos no palco para receber a “Mother Monster” de 39 anos. Tal qual uma Rainha de Copas, a cantora surgiu em um enorme vestido vermelho de veludo de três andares que, ao abrir a saia como uma cortina, se revelaria ser uma gaiola, de onde saíram seus bailarinos. Os hits “Bloody Mary”, do álbum “Born this way” (2011), e “Abracadabra”, de seu disco mais recente, “Mayhem”, marcaram o início da apresentação.
Em uma performance marcada pela teatralidade, com coreografias e múltiplas trocas de figurino, incluindo um cenário imitando um tabuleiro de xadrez, colunas romanas e uma caixa de areia com esqueletos, Gaga emendou sucessos que a tornaram uma estrela, como “Judas”, “Poker face”, “Paparazzi”, “Alejandro” e “Born this way”.
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Houve espaço também para canções do novo álbum, “Mayhem”, como “Vanish into you” e “Disease”, além de “Die with a smile”, parceria com Bruno Mars, em um setlist de 21 músicas, divididas em cinco atos, quase igual ao do Coachella — a exceção foi a inédita “Blade of grass”, também do disco mais recente, tocada ao piano e seguida de “Shallow.
Alguns hits, no entanto, seguiram de fora do repertório, como “Applause”, “Telephone”, “Just dance” e “Perfect illusion”. A cantora não incluiu nenhuma faixa dos álbuns “Artpop” (2013), “Joanne” (2016) e “Chromatica” (2020).
Anunciando uma prévia do que pode repetir para a plateia brasileira nas areias de Copacabana, a popstar subiu à parte mais alta o palco diante de uma bandeira mexicana e leu um discurso em espanhol, antes de encerrar com “Bad romance”, duas horas depois.