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Temporais em Santa Catarina, Paraná e São Paulo tiveram ocorrências de tornados

BRCOM by BRCOM
setembro 25, 2025
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Casa de madeira foi parar em cima de um carro durante temporal em Santa Catarina — Foto: Defesa Civil/Divulgação

A onda de tempestades que atingiu o litoral do Brasil no final de semana deixou um rastro de destruição por diversos estados. Nas Regiões Sul e Sudeste, as fortes chuvas provocaram tornados em Santa Catarina, Paraná e São Paulo, onde os estragos foram agravados pelos vendavais. A informação é da MetSul Meteorologia, empresa que atua em todo o país e no Cone Sul da América.

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No Oeste de Santa Catarina, um tornado atingiu a cidade de Barra Bonita na noite de sábado (20). Segundo a Secretaria de Estado da Proteção e Defesa Civil, os ventos causaram estragos em pelo menos 40 imóveis e ainda arrancaram uma casa de madeira do solo. A residência foi parar em cima de um carro e passou a ser sustentada totalmente pelo veículo em um dos lados.

Casa de madeira foi parar em cima de um carro durante temporal em Santa Catarina — Foto: Defesa Civil/Divulgação

Conforme a MetSul, o tornado se formou a partir de uma célula de tempestades que avançou pela fronteira com a Argentina e ganhou intensidade na região de São Miguel do Oeste e Barra Bonita, cidades vizinhas. A Defesa Civil de Barra Bonita estima que o vento tenha ultrapassado 80 km/h nas áreas mais afetadas. No município, o temporal ainda foi acompanhado por uma queda de granizo, como informou a Secretaria de Estado.

Já em Santa Maria do Oeste, no Paraná, o episódio localizado de vento destrutivo foi confirmado como um tornado pelo Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), órgão meteorológico do governo estadual. Conforme as evidências registradas até o momento, é possível classificar o fenômeno como um tornado F1 da escala Fujita, com ventos que podem ter chegado a até 120 km/h, de acordo com o Simepar.

Os moradores da cidade passaram mais de 24 horas sem água e sem luz depois que o vendaval atingiu o município. O forte temporal no estado também provou estragos em diversas outras cidades, havendo registros de casas destelhadas, quedas de árvores e até o desabamento da cobertura de uma quadra de esportes em uma escola de Ponta Grossa.

Queda de cobertura de escola após temporal em Ponta Grossa — Foto: Divulgação/Defesa Civil de Ponta Grossa
Queda de cobertura de escola após temporal em Ponta Grossa — Foto: Divulgação/Defesa Civil de Ponta Grossa

Em nota, a Companhia Paranaense de Energia (Copel) informou que teve as redes elétricas “severamente danificadas” em todas as regiões do Paraná entre o domingo (21) e a segunda-feira (22). Na terça-feira (23), a empresa de distribuição de energia elétrica comunicou que ultrapassou a marca de 11,4 mil serviços atendidos em todo o estado.

“Este é considerado o evento climático mais desafiador dos últimos anos para as redes elétricas da Copel. Os ventos ultrapassaram os 100 km/h em ao menos 12 cidades, e os acumulados de chuva em dois dias fizeram com que dez estações meteorológicas do Instituto Simepar atingissem o volume de água previsto para todo o mês de setembro já no dia 22”, afirma.

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Os fortes ventos causaram a queda de duas torres de alta tensão em Bandeirantes, no Norte do Paraná, e quebraram 322 postes pelo estado, especialmente pela queda de árvores sobre as redes de distribuição. Somente em Curitiba, 120 árvores foram derrubadas em consequência do vendaval.

Segundo a empresa, os atendimentos dão prioridade a hospitais, postos de saúde e outros serviços essenciais à população, assim como situações que possam representar risco à vida. Até a tarde dessa terça-feira, 30 mil domicílios ainda estavam sem luz, sendo 11,4 mil no Centro-Sul, 7,1 mil no Norte, 4,2 mil no Leste, 3,6 mil no Noroeste e 3,6 mil no Oeste e Sudoeste.

Na cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo, uma fábrica da Toyota foi parcialmente destruída pelo tornado que acompanhou o temporal da segunda-feira. Além do telhado arrancado, estruturas de ferro entortaram e parte da cobertura foram arremessadas a quilômetros de distância, atingindo plantações, pastos e até a Rodovia Marechal Rondon, maior trecho da SP-300.

Nas redes sociais, imagens feitas por funcionários mostram a extensão dos estragos na fábrica. A unidade, única da empresa na América Latina, está em operação desde 2016 e produz motores para três carros da montadora japonesa. Em 2023, o local contava com 655 funcionários, segundo informações do site da Toyota.

Temporal arranca teto e deixa feridos em fábrica da Toyota no interior paulista

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As imagens que circulam pela Internet mostram um galpão amplamente danificado por conta das chuvas, além de um veículo capotado nas imediações. De acordo com informações da Defesa Civil, cerca de 10 pessoas ficaram feridas de forma leve e foram socorridas pela própria Toyota.

O GLOBO procurou a empresa para comentar o caso, que informou, por meio de nota, que “está acompanhando cuidadosamente a situação, oferecendo todo o suporte necessário aos colaboradores e parceiros que atuavam no local”. A empresa acrescentou que não há relatos de fatalidades e que um relatório de danos está sendo preparado entender a proporção dos impactos. A produção na fábrica também foi interrompida, sem previsão de retomada das operações por enquanto.

* Estagiária sob supervisão de Alfredo Mergulhão

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