Ganhar atenção em meio a um mundo de múltiplas telas é um dos desafios do Prime Video, serviço de streaming que anunciou, em julho, um acordo de transmissão global da NBA pelos próximos 11 anos. Ontem, em evento em Culver City, na Califónia, a companhia adiantou algumas das novidades que implementará nas transmissões mundiais, inclusive no Brasil. As principais delas são a exibição de estatísticas em tempo real, à disposição do usuário, e o uso de inteligência artificial (IA) para gerar os “rapid recaps”, compilados em vídeo com os melhores momentos da partida até o momento em que o espectador começou a assisti-la.
Além disso, o serviço ainda oferecerá a opção de assistir jogos diferentes em tela dividida e a personalização de notificações para o time favorito do usuário.
— Queremos entregar a transmissão de uma forma que o nosso público se sinta envolvido. Levar um pouco da experiência e das tecnologias que temos aqui nos EUA para o Brasil. Estamos só no início dessa caminhada. Que a gente conquiste o nosso usuário e consiga transformar a forma como o consumo de esportes é feito no nosso país — diz Gustavo Coelho, líder de negócios esportivos da empresa na América Latina.
Um dos trunfos da empresa no caso brasileiro é o fuso horário: vários dos grandes jogos acontecem em horário nobre no país, um dos mais engajados no mundo em eventos ao vivo da liga, nos números do Prime.
— Parte da nossa estratégia é ter os fãs da NBA em primeiro lugar. E trabalhar com a Amazon em termos de “obsessão” pela satisfação do cliente. Trabalhar juntos para entender onde está o público. Como eles consumem o produto, como podemos entregar ou melhorar a experiência do jogo ao vivo, se há outros pontos de contato que possam nos ajudar a alcançar novos espectadores. Sabemos onde está nosso público agora, mas o desafio é como nós mantemos esses espectadores conosco — ressalta Liliana Castillo, líder de distribuição de mídia global da NBA na América Latina.
Também presente no evento, a repórter e comentarista do Prime Video Alana Ambrósio ressalta a liberdade e a leveza nas transmissões brasileiras:
— Acho que, cada vez mais, a experiência de quem gosta de NBA ou de quem está querendo entender o que é vai ser facilitada.
*O repórter viaja a convite do Prime Video