A ponte aérea Rio-São Paulo será rotina, a partir de novembro, para a apresentadora Ticiane Pinheiro. Com a ida de César Tralli para o comando do Jornal “Nacional”, ela está pronta para viver a dinâmica aos finais de semana. E, no futuro, levar a família toda: as filhas Rafaella Justus, de 16 anos, e Manuela, de 6 anos. “Por enquanto não penso em me mudar. Um dia vamos estar todos juntos, porque não é fácil ficar na ponte aérea. Foi um susto para todo mundo. Mas ele vai vir todo final de semana para São Paulo”, contou Ticiane, durante evento da marca de moda Charry, em São Paulo.
Confira, a seguir, a entrevista completa:
Sua história com moda já vem de muito tempo. Como seu estilo foi mudando ao longo dos anos?
Sou geminiana, meu estilo muda todo dia (risos). Mas sou de fases, mais moderna ou clássica, depende muito de como acordo. Trabalho com moda desde os 14 anos. Já tive uma fase da minha vida muito colorida, com cores néon. Hoje gosto de uma coisa mais básica, mais sóbria, até pela maturidade. Tudo depende do nosso estado de espírito, né? Eu adoro peças oversized, acho bonito, interessante, e antes achava estranho.
A Rafa pega alguma coisa do seu guarda?
Alguma coisa? Tudo! (risos). Ela já usou um vestido marrom tomara que caia, que tenho há 20 anos. Tem várias roupas mais justas e antigas que tenho, que não fecham mais nas costas por exemplo, e ela usa tudo. E sapato também é um problema: ela pega todos.
Como foi a escolha do seu look hoje?
É um look atemporal, uma alfaiataria bem feita, de qualidade maravilhosa, dá para usar em qualquer época do ano, de manhã, tarde ou noite. Hoje está calor, e escolhi o off-white, com regatinha e blazer.
Os estilos de vocês são bem diferentes?
Sim. A Rafa é mais patricinha, gosta de tudo combinando. E eu hoje sou mais moderna. Por exemplo, ela pega uma peça minha e coloca um blazer, fica mais arrumadinha. Já eu combinaria com um moletom ou uma peça oversized. O dela é tudo mais certinho no corpo.
Seu contrato com a Record termina esse ano. Tem planos de continuar na emissora?
Vou ter uma reunião pra gente conversar e saber como será o futuro. Ainda não tenho uma definição porque quero sentir como vai ser a saudade. As meninas têm escola aqui, a Rafa vai se formar em 2027 no ensino médio, na mesma escola que estuda desde pequenininha. Mas ela vai para o Rio só se quiser.
E ela já sabe que curso quer fazer?
Psicologia. Diz que quer estudar fora, em Boston.
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Está preparada para lidar com a distância?
Eu já estava sofrendo muito, mas acho que você vai se adaptando, acostumando. Eu faço hoje um programa ao vivo, e só tenho 30 dias de férias por ano. Vou querer passar esse tempo todo lá. A irmã dela, Luísa, estudou fora e vinha muito para cá, porque eles têm bastante intervalo lá fora durante o curso. E aí meu coração começou a ficar muito em paz. Mas eu procuro guardar o sofrimento pra quando acontecer, sabe? E não sofrer por antecipação.
