Na Copa do Mundo de 2026, sediada no México, Canadá e Estados Unidos, a seleção brasileira terá uma novidade. Fugindo da tradicional combinação de azul e amarelo, o segundo uniforme utilizado pelos convocados será vermelho, o que causou surpresa nos torcedores. O país, no entanto, está longe de ser o primeiro a investir em cores diferentes para seus uniformes. Relembre outros casos.
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Não faltam exemplos nas Américas. Na Copa de 1990, a Costa Rica, ao invés de vestir um uniforme com as listras azul e vermelha da bandeira do país, prestou homenagem a um clube local e vestiu um uniforme listrado de preto e branco. O Uruguai já abriu mão da Celeste também para usar vermelho, em 2008. A Colômbia, em 2016, também dispensou a dupla azul e amarelo e optou pelo branco. Já o Paraguai, na Copa de 2002, se arriscou no laranja ao invés do tradicional azul e vermelho.
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Na Europa, a Alemanha e a Bélgica ilustram os exemplos recentes. Com as mesmas cores da bandeira e escudo — vermelho, preto e amarelo —, as equipes já se arriscaram criativamente, com uniformes alternativos na Euro de 2024. Os belgas usaram como uniforme principal uma camisa azul clara e calção marrom, fazendo referência ao personagem de desenho Tintim. Já a Alemanha usou um uniforme com tons de rosa e roxo e caiu no gosto dos torcedores, que esgotaram a segunda camisa antes do uniforme principal.
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A tendência de incorporar a cor rosa já havia sido testada 10 anos antes pela Escócia, mas com resultados negativos. O uniforme reserva da Copa do Mundo de 2014 tinha como fundo o branco — com o azul-escuro, paleta da seleção —, acompanhado de listras amarelas e rosas. Nas redes sociais, os torcedores fizeram muitas críticas, comparando o uniforme a um desenho feito com giz de cera.
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Pelo mundo, clubes também já incorporaram novas cores às suas paletas de uniforme. Desde os anos 1990, o Liverpool lança camisas na cor verde, deixando de lado o vermelho e branco tradicional. Uma década antes, a Juventus já investia nos detalhes em rosa para composição das camisas, tendência que dura até hoje. Algo parecido faz o PSG, que já lançou diversas camisas com tons de rosa e roxo nos últimos anos, que ganharam as manchetes do mundo quando o trio formado por Messi, Suárez e Neymar dividiam o campo.
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Na Itália, o Venezia, conhecido pelo design sofisticado de seus uniformes, já ousou também nas paletas, com uniforme listrado em preto e branco e camisas azul-celeste — o time usa as cores verde, laranja e preto. A equipe investe bastante no storytelling do uniforme, e o monocromático foi pensado para homenagear os gondoleiros da cidade italiana.
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Quem também já um tom claro de azul na camisa foi o Flamengo, com um terceiro uniforme em 2018, parte de uma campanha ecológica. Em 2010, o azul fez par com o amarelo em um listrado que logo virou motivo de críticas pela ousada combinação estética. Naquele ano, a equipe prestou homenagem à primeira bandeira identidade visual do time, usando também o escudo do remo.
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O Vasco também já experimentou o azul em um uniforme de 2012. A camisa templária ficou poucos meses em circulação, já que uma determinação judicial proibiu a utilização do uniforme por quebra de estatuto do clube. Até hoje, no entanto, ela é lembrada pelos torcedores do cruz-maltino.
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Por outro lado, o Botafogo lançou uma camisa dourada de goleiro em 2013, que inicialmente seria só para a venda para torcedores, mas acabou sendo utilizada até na decisão de Carioca. A cor também apareceu em camisas de Santos, Atlético-MG e Internacional.
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No Fluminense, desde 2001, o laranja figura entre as escolhidas para o terceiro uniforme. Com diferentes aplicações, a camisa especial geralmente significa sucesso de venda entre os torcedores.
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Há quem se arrisque também na tonalidade das cores. Em 2007, o Palmeiras lançou um uniforme verde-limão, que logo caiu nas graças da torcida e já foi homenageado diversas vezes como terceira camisa desde então. Em 2012, foi o Coritiba que investiu na escolha, usando uma camisa listrada com preto que ficou conhecida pelo mote de “Green hell”, inferno verde.
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