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Mexida extra? Afastamento? O que dizem protocolos de concussão, que levaram às sete substituições do Brasil

BRCOM by BRCOM
março 21, 2025
in News
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Alisson deixou a partida no segundo tempo — Foto: EVARISTO SA / AFP

A vitória do Brasil por 2 a 1 sobre a Colômbia, pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2026, ficou marcada por um susto num choque de cabeça entre o goleiro Alisson e o zagueiro Sanchez, da Colômbia. E que teve como sequência um momento pouco comum: uma sétima substituição.

Com cinco substituições permitidas nas regras, o Brasil fez duas a mais: Bento, que entrou no lugar de Alisson, e Léo Ortiz, que substituiu Vinicius Junior já no fim. Ambas em decorrência do protocolo de concussão, que permite uma mudança extra à equipe que a acionou e à adversária.

Portanto, o Brasil ganhou sua própria substituição extra ao acionar o protocolo para Alisson, além de ter recebido mais uma pelo acionamento colombiano por Sánchez.

Alisson deixou a partida no segundo tempo — Foto: EVARISTO SA / AFP

As Eliminatórias Sul-Americanas, organizadas pela Conmebol, seguem os protocolos da Fifa e da Ifab, entidade que rege as regras do jogo. Neles, consta expressamente a autorização para a substituição adicional ao adversário. Leia o trecho do regulamento:

  • Cada equipe tem permissão para utilizar no máximo uma “substituição por concussão” por partida.
  • Uma “substituição por concussão” pode ser realizada independentemente do número de substituições já efetuadas.
  • Em competições onde o número de reservas é igual ao número máximo de “substituições normais” permitidas, a “substituição por concussão” pode ser feita por um jogador que já tenha sido substituído anteriormente e pode ocorrer a qualquer momento, independentemente do número de substituições já realizadas.
  • Quando uma “substituição por concussão” é utilizada, a equipe adversária tem então a opção de fazer uma “substituição adicional” por qualquer motivo.

A própria Conmebol incluiu a regra de forma explícita no regulamento da última Copa América. Veja:

I. Poderá ser realizada até 1 (uma) substituição por equipe por partida em caso de suspeita de traumatismo cranioencefálico e concussão cerebral, sendo independente das 5 (cinco) substituições mencionadas neste Regulamento no artigo anterior (em caso de prorrogação, seis substituições). A substituição por concussão cerebral poderá ser realizada independentemente do número de substituições realizadas até o momento em que ocorra.

IV. Quando for feita a substituição por concussão cerebral, a equipe adversária terá automaticamente a possibilidade de realizar uma substituição adicional. O árbitro principal ou o quarto árbitro informará à equipe adversária que, a partir daquele momento, tem a opção de usar um substituto adicional e uma parada para substituição adicional, que pode ser realizada de forma simultânea ou posterior à substituição por concussão cerebral realizada pela equipe adversária. Essa oportunidade adicional só poderá ser utilizada para uma substituição adicional, não para substituições regulares.

O protocolo da Fifa também estabelece uma linha do tempo para o retorno do atleta que sofre uma concussão às atividades normais. O cronograma, chamado de “Programa de Retorno Gradual ao Futebol”, estabelece uma sequência de sete estágios de recuperação, cada um com uma sessão de treinos e 24 horas como durações mínimas.

No sexto estágio, o jogador estaria liberado para treinar normalmente. No sétimo, para voltar a campo em partidas. Portanto, Alisson deve ficar fora da partida contra a Argentina, na terça-feira. Confira o regulamento:

O Programa de Retorno Gradual ao Futebol é composto por seis etapas, com um aumento progressivo das exigências físicas (do exercício aeróbico ao anaeróbico, da ausência de resistência à inclusão de resistência), dos exercícios específicos do futebol (do simples ao complexo) e do risco de contato (do treinamento individualizado ao treinamento em equipe, do não contato ao contato total) e impacto na cabeça (da ausência de cabeceios à inclusão de cabeceios).

Cada etapa deve incluir pelo menos uma sessão de treinamento e ter duração mínima de 24 horas. Caso ocorra o agravamento ou o reaparecimento de sintomas durante ou após uma sessão de treinamento em qualquer etapa, o jogador deve descansar até que os sintomas desapareçam (por pelo menos 24 horas) e, em seguida, retomar o programa a partir da última etapa concluída sem sintomas.

O jogador só deve receber autorização médica para retornar aos jogos quando todas as etapas forem concluídas sem sintomas. Para jogadores mais jovens e aqueles com determinados fatores de risco, como histórico de concussões repetitivas, deve-se adotar uma abordagem mais conservadora.

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