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projeto leva música a pacientes do Hospital do Câncer do Inca

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setembro 20, 2025
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Felipe Haiut e outros artistas fazem cortejo para pacientes em hospital — Foto: Divulgação / Renato Mangolin

Ver pacientes se emocionarem ao ouvirem canções como “Carinhoso”, de Pixinguinha e Braguinha, ou equipes médicas dançarem ao som de “Whisky a Go-Go”, sucesso do Roupa Nova composto por Michael Sullivan e Paulo Massadas, faz parte da rotina do ator Felipe Haiut, idealizador do Conexão do Bem. Há três meses, a iniciativa chegou às unidades do Hospital do Câncer, do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio. Com apresentações quinzenais até outubro, o projeto tem contribuído para a humanização do tratamento oncológico de centenas de pessoas.

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— Escutamos de diversos profissionais de saúde que os pacientes apresentam melhoras significativas quando estão em contato com a arte. Eles ficam mais bem-humorados, não sentem tanta dor, alimentam-se melhor e precisam de menos medicamentos — conta o artista.

Segundo Felipe, a ideia de firmar uma parceria entre o Conexão do bem e o Hospital do Câncer, através do programa INCAvoluntário, veio da necessidade de expandir um trabalho tem sido feito de forma ininterrupta, há 13 anos, em outros hospitais públicos da capital fluminense.

Felipe Haiut e outros artistas fazem cortejo para pacientes em hospital — Foto: Divulgação / Renato Mangolin

— Os hospitais do INCA são totalmente comprometidos com a humanização do tratamento. Neles, todos entendem que, apesar da necessidade dos remédios, nós também somos pessoas, temos nossas complexidades, e necessitamos de outros incentivos capazes de auxiliar na nossa cura — pondera sobre as unidades, que atenderam mais de 14 mil pacientes apenas no mês de agosto.

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De acordo com Fernanda Vieira, gerente-geral do INCAvoluntário, os benefícios gerados pelas apresentações do projeto são bastante visíveis entre os pacientes dos hospitais do câncer.

— O Conexão do Bem desperta sorrisos, promove relaxamento, fortalece a gratidão e traz mais serenidade durante os procedimentos, o que favorece inclusive a adesão ao tratamento. Por alguns instantes, enfermarias, corredores e salas de quimioterapia ganham um clima leve e alegre. Tudo é muito emocionante.

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  • Espaço de produção de saúde
  • Importância das leis de incentivo
      • projeto leva música a pacientes do Hospital do Câncer do Inca

Espaço de produção de saúde

Felipe Haiut explica que os cortejos realizados são pensados para contemplar as demandas de cada hospital. Segundo ele, para que o trabalho do Conexão do Bem alcance resultados positivos, é necessário atingir a todos os presentes no local, sejam profissionais administrativos, de saúde ou pacientes.

— O hospital não é um lugar de doença, mas sim de produção de saúde. Pensamos no ambiente em sua totalidade, uma vez que os profissionais alcançados pelo nosso trabalho poderão atender seus pacientes de uma forma mais eficiente — diz o ator.

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Na tentativa de tornar o ambiente mais acolhedor, as apresentações são interativas e trabalham o imaginário das pessoas, resgatando os períodos alegres da vida de cada um. — Quando lidamos com idosos, tentamos relembrar a época dos bailes, das discotecas. Já quando estamos com os pequenos, usamos ainda mais a criatividade e transformamos, por exemplo, uma máquina que monitora os batimentos cardíacos em uma nave espacial.

— Nós acreditamos que é nesse momento, em contato com a música, que as pessoas se lembram de quem realmente são e se conectam ao seu lado saudável. É através da arte que elas têm a certeza de que não se resumem a uma doença — reflete o idealizador do projeto.

Importância das leis de incentivo

A Lei Rouanet e a Lei Municipal de Incentivo à Cultura do Rio de Janeiro (Lei do ISS) são fundamentais para a manutenção do Conexão do Bem. Elas viabilizam os patrocínios das empresas, responsáveis por assegurar a continuidade do trabalho, feito por mais de 40 colaboradores.

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— O projeto pode ser considerado uma verdadeira ferramenta de transformação. Ele não afeta apenas a vida de profissionais e pacientes, mas também a minha vida e a dos outros artistas envolvidos — garante Felipe, que igualmente destaca a importância da iniciativa para o sistema de saúde pública do Rio.

— A partir do nosso trabalho, por exemplo, o Hemorio passou a aprofundar a questão da humanização no seu atendimento. Então, temos certeza que um projeto artístico pode ser capaz de transformar não apenas um hospital, mas também os serviços de saúde ofertados em no município.

O ator, que está em cartaz com a peça “Selvagem”, e já trabalhou em novelas como “Malhação” (2011) e “Bom Sucesso” (2019), afirma que, apesar das ocupações da carreira, não pensa em sair da liderança do projeto, uma vez que ele faz parte de seu “dever como cidadão”.

— É um trabalho de amor, que vai muito além do amor romântico. É um amor fraterno, que alcançamos ao afrontarmos a vulnerabilidade da vida humana. Essa é minha forma de colocar a arte a serviço do social — conclui o idealizador do Conexão do Bem.

*Estagiária sob a coordenação de Leila Youssef

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