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as promessas de Rio e Niterói para receber o Pan-Americano em 2031; sede será anunciada nesta sexta-feira

BRCOM by BRCOM
outubro 9, 2025
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A Ponte Rio-Niterói corta a Baía de Guanabara e liga as duas cidades — Foto: Custódio Coimbra

Após um ano de tratativas e campanhas, Panam Sports, entidade responsável pela organização dos Jogos Pan-Americanos, anunciará nesta sexta-feira qual será a sede do evento em 2031. Só há duas candidaturas: a conjunta de Rio e Niterói ou Assunção, capital do Paraguai. O projeto brasileiro prevê o reaproveitamento das estruturas criadas para o Pan do Rio em 2007 e das Olimpíadas 2016 somado a um investimento de R$ 3,5 bilhões entre recursos públicos e privados. O valor de investimento público pode ser ainda maior, já que essa estimativa é apenas para a operação dos jogos. São promessas de melhorias na infraestrutura, algumas antigas, que não estão sendo contabilizadas como custo direto aos jogos, como a construção da Linha 3 do metrô ligando as duas cidades e a transformação os corredores do BRT da Zona Oeste em VLTs.

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A comitiva de Niterói, liderada pelo prefeito Rodrigo Neves, já está em Santiago, no Chile, para o evento desta sexta-feira. Já a do Rio deve chegar nesta quinta-feira com Eduardo Paes e o vice-prefeito Eduardo Cavaliere. A favor dos brasileiros pesa a experiência com grandes eventos, sobretudo na última década. Já Assunção sediaria pela primeira vez os jogos depois de receber o Pan-Americano Júnior deste ano. Os paraguaios prometem, por exemplo, construir um estádio de atletismo.

Um Comitê de Avaliação visitou recentemente as duas cidades. No Rio, o presidente da Panam Sports Neven Ilic disse ter ficado impressionado com as instalações já prontas na cidade e o legado olímpico de 2016. Nesta sexta-feira, cada candidatura fará uma apresentação de até uma hora defendendo ser a sede dos jogos. São 53 votos em disputa: cada um dos 41 países membros tem um voto e outros 12 possuem um voto a mais por já terem sediado os jogos. Quem conquistar ao menos 27 votos será eleita a sede do Pan-Americano de 2031.

O dossiê apresentado pela candidatura aos organizadores detalha como seriam investidos os US$ 667,5 milhões de dólares em 18 setores. Não há garantias de investimentos privados, mas as prefeituras garantem que irão buscar parcerias Público Privadas, como feitas pelo Rio em 2016 para reduzir os custos da organização.

Dentre os custos já planejados, o maior gasto é de R$ 667 milhões, na atual cotação, para o custeio operacional do evento, como o escritório do Comitê Organizador, contratação de funcionários, uniformes e segurança. Logo em seguida está o investimento nas instalações esportivas: R$ 636 milhões que devem ser gastos em melhorias nas instalações esportivas já existentes ou a construção de locais de prova temporários — estes em Niterói.

As maiores obras de infraestrutura ficaram de fora do cálculo final apresentado à organização do Pan, mas estão descritas no dossiê da candidatura na seção de legado que os jogos podem deixar à população. As cidades destacam que a Linha 3 do metrô ligando Rio à Niterói será entregue antes de 2031. A obra deve ser custeada pelo governo estadual que projeta um custo de R$ 14,6 bilhões.

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Ainda na mobilidade urbana, há a promessa de ampliação da rede VLT. O Rio transformaria gradualmente os corredores BRT de ônibus articulados da Transcarioca e Transoeste para receberem somente veículos leves sobre trilhos. Já Niterói concluiria o primeiro trecho do VLT ligando o Barreto ao Centro.

Outra promessa expressa no documento é a “entrega antecipada do saneamento da Baía de Guanabara”, que deve receber as provas de vela. Há também a previsão da requalificação do Caminho de Niemeyer, em Niterói e ampliação da coleta seletiva nas duas cidades.

A Ponte Rio-Niterói corta a Baía de Guanabara e liga as duas cidades — Foto: Custódio Coimbra

Ainda há a expectativa do Rio é criar três novos Ginásios Educativos Olímpicos e e Niterói outros cinco. As unidades devem seguir o mesmo modelo dos jogos olímpicos de 2016: as instalações esportivas temporárias são desmontadas e viram base para a construção das unidades escolares. A prefeitura do Rio também prevê erguer quatro novas vilas olímpicas na Zona Oeste da cidade.

Quando sediou os jogos Pan-americanos de 2007, o Rio construiu a Vila do Pan, onde ficam hospedados os atletas e comissões, na região sudoeste — que crescia em ritmo acelerado na época. Agora, com planos de povoar o Centro do Rio, a Zona da Leopoldina foi escolhida para abrigar o conjunto de prédios. Seriam 7 edifícios de 18 andares para quase 11 mil pessoas divididos em 1,5 mil unidades de dois quartos e 532 de três dormitórios.

Croqui do projeto da Vila do Pan 2031, na Zona da Leopoldina — Foto: Reprodução
Croqui do projeto da Vila do Pan 2031, na Zona da Leopoldina — Foto: Reprodução

Niterói e Rio sediariam juntas apenas duas provas: a maratona, com início no Caminho de Niemeyer e chegada na Praia de Copacabana, e o ciclismo de estrada (da praia de Charitas ao forte de Copacabana).

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O futebol é o único esporte que teria sedes fora do estado do Rio. Além do Maracanã, será jogado em outros quatro estádios: Itaquera, em São Paulo, Mineirão, em Minas Gerais, Fonte Nova, na Bahia, e Mané Garrincha, em Brasília.

Na capital fluminense seriam disputadas 39 modalidades, todas em instalações que já existem, como o Parque Olímpico, na região Sudoeste. Lá seria a casa das provas de ginásticas, judô e basquete. Na Zona Sul estão previstas modalidades em Copacabana (natação em águas abertas), Aterro do Flamengo (marcha atlética), na Lagoa Rodrigo de Freitas (remo) e Urca (pentatlo moderno).

Deodoro, que foi casa de diversas provas nas Olimpíadas, também receberá algumas modalidades, como o beisebol, corrida BMX e as provas de hipismo. O estádio Nilton Santos voltaria a ser o palco do atletismo.

Outras vinte modalidades teriam como palco a cidade de Niterói, onde algumas estruturas precisam ser construídas para abrigar os espectadores. No Caminho de Niemeyer seriam erguidas arquibancadas temporárias para 4 mil pessoas poderem assistir as provas de squash, raquetebol e levantamento de pesos.

Praia de Icaraí, em Niterói, poderá sediar o volei de praia no Pan 2031 — Foto: Divulgação / Lucas Benevides
Praia de Icaraí, em Niterói, poderá sediar o volei de praia no Pan 2031 — Foto: Divulgação / Lucas Benevides

O vôlei de praia, disputado em 2016 em Copacabana, se mudaria para a praia de Icaraí, onde seria construída uma arena temporária para 8 mil pessoas. O surfe ficaria também em Niterói, na praia de Itacoatiara, enquanto a vela seria disputada nas águas da Baía de Guanabara na praia de São Francisco.

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