Após o Fluminense ganhar por 3 a 0 do Atlético-MG, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, o torcedor tricolor se encheu de otimismo com as primeiras impressões de Luis Zubeldía. Afinal, foi uma das melhores atuações do time em toda a temporada. Desde o retorno da data Fifa, porém, o time não chegou sequer perto de um desempenho semelhante. Nos últimos três jogos, foram duas derrotas, para Vasco e Mirassol, e uma vitória suada sobre o Juventude, então vice-lanterna.
- Veja: Cano ou John Kennedy? Com números parecidos, mas em fases distintas, atacantes disputam vaga no Fluminense
Após o Fluminense ganhar por 3 a 0 do Atlético-MG, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, o torcedor tricolor se encheu de otimismo com as primeiras impressões de Luis Zubeldía. Afinal, foi uma das melhores atuações do time em toda a temporada. Desde o retorno da data Fifa, porém, o time não chegou sequer perto de um desempenho semelhante. Nos últimos três jogos, foram duas derrotas, para Vasco e Mirassol, e uma vitória suada sobre o Juventude, então vice-lanterna.
Com cerca de um mês no comando tricolor, Zubeldía já lida com questionamentos sobre o desempenho do time e as suas decisões à beira do campo. Mas isso não quer dizer que o técnico só tenha deméritos desde que chegou ao clube. Prova disso é a ascensão de Lucho Acosta. Menos usado por Renato Gaúcho, o argentino ganhou espaço com o compatriota e virou peça indiscutível no funcionamento do meio-campo. Quando ficou fora por controle de carga diante do Juventude, a equipe encontrou dificuldades para criar chances de perigo, tanto que o “milagre” de Thiago Silva no fim representou a única finalização ao gol em toda a partida.
No entanto, até o retorno de Acosta no clássico contra o Vasco foi insuficiente para solucionar os problemas ofensivos. Se o Fluminense conseguiu gerar oportunidades ao pressionar a saída de bola do rival nos primeiros minutos, o trio de ataque formado por Serna, Canobbio e Cano esteve apagado mais uma vez, em meio à queda de intensidade e à apatia do time com a desvantagem no placar.
Inclusive, uma das principais críticas ao trabalho de Zubeldía até aqui é a manutenção de Cano no time titular. Preterido por Everaldo no estilo de jogo de Renato, o camisa 14 retomou a vaga logo no primeiro jogo do treinador e voltou a marcar na vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo. Apesar disso, seus últimos desempenhos deixaram a desejar, enquanto John Kennedy subiu de produção e foi titular, com grande atuação justamente contra o Atlético-MG, mas, por opção técnica, esteve no banco nas últimas duas partidas.
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Além da insistência em Cano, Zubeldía vem priorizando a experiência em detrimento da juventude. Ainda em baixa e extremamente contestado pela torcida, Soteldo segue com mais minutos do que Riquelme Felipe, de 18 anos, que participou do gol sobre o Juventude, mas viu do banco o venezuelano passar em branco novamente e ainda ser xingado por tricolores e cruz-maltinos quando entrou. Os jovens estrangeiros Santi Moreno (25), Lezcano (21) e Lavega (20) sequer foram relacionados para o clássico.
Se falta inspiração no ataque, a defesa também não passa ilesa. Nos jogos contra Sport e Mirassol, o time levou gols na reta final, o que já vinha sendo um problema crônico antes da chegada de Zubeldía. Ao lado do capitão e ídolo Thiago Silva, Freytes não passa tanta segurança e teve recentemente falhas individuais, com erros na saída de bola ou trapalhadas na marcação. Mesmo com o farto elenco — 34 jogadores —, o argentino parece ser uma opção mais confiável do que Ignácio, que passou por lesão no joelho direito depois da Copa do Mundo de Clubes, Igor Rabello, Thiago Santos e Manoel.
Nas laterais, Samuel Xavier e Renê foram mantidos como titulares, com Guga e Fuentes como reservas imediatos. O garoto da base Júlio Fidélis, que entrou bem quando acionado, perdeu espaço e foi sondado pelo Botafogo. No meio, Martinelli e Hércules seguem firmes na equipe principal. A dupla de volantes se encaixou no estilo de jogo de Zubeldía e desempenha papel importante tanto na defesa quanto no ataque.

