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Ações da dona da Louis Vuitton têm maior alta em quase 25 anos com a volta do consumo de luxo

BRCOM by BRCOM
outubro 15, 2025
in News
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A loja da Louis Vuitton em Xangai, na China — Foto: Raul Ariano/Bloomberg

As ações do grupo LVMH subiram mais do que em qualquer outro momento em quase 25 anos, depois que a proprietária das marcas Louis Vuitton e Christian Dior registrou, de forma inesperada, um retorno ao crescimento das vendas — um sinal de que a desaceleração na demanda por produtos de luxo pode estar diminuindo.

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Os papéis chegaram a disparar até 14% em Paris, o maior ganho intradiário desde setembro de 2001. Considerada um termômetro do setor, a LVMH impulsionou as ações de empresas de luxo em toda a Europa e além.

Embora a receita do terceiro trimestre da LVMH tenha crescido apenas 1% em termos orgânicos, o aumento interrompeu dois trimestres consecutivos de queda e despertou otimismo de que a demanda da China — historicamente um motor de crescimento do consumo de luxo— pode enfim estar voltando. Todas as divisões da companhia superaram as estimativas dos analistas, e a região que inclui a China contribuiu para o crescimento pela primeira vez neste ano.

“O ritmo da recuperação, que vem de todas as regiões, é encorajador e indica boas perspectivas para um retorno ao crescimento no próximo ano e nos seguintes”, afirmou a analista do JPMorgan, Chiara Battistini, em nota.

Os resultados impulsionaram a valorização das ações de empresas que vão desde a dona da Gucci, Kering SA, que subiu até 8,8% em Paris, até Hermès International e Prada SpA, listada em Hong Kong.

Os investidores terão mais evidências sobre o estado da demanda, incluindo na China, quando Kering e Hermès divulgarem suas vendas na próxima semana.

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As vendas da LVMH na região que inclui a China cresceram 2% no último trimestre, após uma queda de 9% na primeira metade do ano, informou a empresa na terça-feira à noite. O grupo observa uma demanda encorajadora no país, disse a diretora financeira Cecile Cabanis a analistas em uma teleconferência na terça-feira.

A loja da Louis Vuitton em Xangai, na China — Foto: Raul Ariano/Bloomberg

A analista da Morningstar, Jelena Sokolova, afirmou por e-mail que vê potencial adicional de recuperação na China, onde os consumidores “ainda têm uma grande parte de suas economias pós-Covid”.

Nos Estados Unidos, as vendas da LVMH aumentaram 3% no trimestre, enquanto a receita da Europa caiu 2%, já que turistas americanos gastaram menos com produtos caros devido à desvalorização do dólar.

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Cabanis alertou que a comparação de desempenho será mais difícil no quarto trimestre do que foi no terceiro. Em 2026, essas comparações serão mais favoráveis, acrescentou.

Apesar da recente desaceleração, o maior grupo de luxo do mundo — liderado pelo bilionário Bernard Arnault — manteve seus investimentos. No início deste ano, a Louis Vuitton passou a oferecer maquiagem, vendendo batons de € 140 (R$ 887) que ajudaram a aumentar o fluxo nas lojas, disse Cabanis.

Em Xangai, a maior marca do grupo inaugurou uma loja principal, The Louis, em formato de navio, que atraiu multidões e chamou atenção, acrescentou a diretora financeira.

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A LVMH também realizou mudanças em suas principais marcas, incluindo a Christian Dior Couture. No início deste ano, nomeou Jonathan Anderson como o novo designer, responsável por roupas femininas, alta-costura e roupas masculinas. O ex-diretor criativo da Loewe apresentou seu primeiro desfile de moda feminina neste mês em Paris. Seus novos designs masculinos devem chegar às lojas em janeiro, enquanto as peças femininas estarão disponíveis a partir do segundo trimestre.

Enquanto isso, a marca Fendi, também da LVMH, nomeou a ex-designer de roupas femininas da Dior, Maria Grazia Chiuri, como sua nova diretora criativa, informou a marca na terça-feira. Chiuri apresentará sua primeira coleção em Milão, em fevereiro.

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